I - A Seleção

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A Seleção.

Ah, quão mágica essa palavra pode ser? Ela carrega algo tão significantemente importante sobre si, mesmo sendo uma palavra relativamente pequena.

Mas era exatamente por causa dessa palavra, ou melhor, do que ela significava que estavam todos naquela situação. Não que a situação fosse ruim, longe disso, talvez problemáticasó talvez.

Bem-vindos todos ao reino de Seul.

Nesse reino pacífico que é governado pela família real mais amada dentre todos do reino, acontecia um evento histórico a cada herdeiro que alcançava a maior idade. Este evento já fizera passar pelo trono as mais ilustres combinações reais.

Todos com ótimos históricos, e muito bons feitos para seus súditos. Que evento é este, que esse povo tanto espera e comemora você me pergunta? Esse evento se chama: A Seleção.

Este evento nada mais é do que a reunião de vários ômegas das mais distintas castas que foram selecionados pelos monarcas do reino a competir pelo trono e coração do príncipe herdeiro.

O reino atualmente é governado pelos reis Jongdae e Minseok. Ambos possuem duas belíssimas proles, e estes eram seus filhos e únicos herdeiros. Jongin, o primogênito – um alfa lúpus, que atingira a maior idade (21) recentemente e como tradição se casaria através da Seleção.

E sua caçula Yerim, uma belíssima beta com cheiro de crisântemos – literalmente a flor de ouro de seus pais e irmão mais velho. A pequena beta e toda sua família estavam em total expectativa pelo grande evento que se iniciaria.

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– Dae... – murmurou Minseok baixinho ao que abria os olhos lentamente, Jongdae murmurou lhe um "hum", e ele tateou a cama até achar o corpo forte do marido suspirando em seguida.

Jongdae tinha seu foco voltado para o jornal que tinha em mãos e ele parecia o olhar seriamente como se o que tivesse ali o intrigasse, o que não era de todo mentira, e de canto de olho, o Kim mais novo observou Minseok se aconchegar mais a si e automaticamente levou uma mão a cabeça do mais velho fazendo um carinho gostoso ali.

Minseok se aninhou mais ao mais novo à medida que se aproximava cada vez mais, até estar completamente encima do marido, que riu soprado com tamanha manha que o mais velho fazia ao acordar cedo de manhã.

Entendendo que era um pedido sem palavras para o rei Kim dar-lhe atenção, rapidamente Jongdae largou o jornal de lado e abraçou apertado o ômega em seus braços, fazendo-o gemer manhoso em pura satisfação. Riu do menor, e logo depositou um beijinho casto em sua cabeleira castanha.

Minseok retribuiu deixando outro selar casto em seu peitoral.

Os reias passaram mais alguns minutos na cama até que, uma certa criaturinha pequena invadirá seus aposentos, jogando todo o peso do corpo miúdo sobre os pais que riram baixo, puxando a beta para ficar no meio destes.

– Bom dia – cantarolou a beta animada, recebendo sorrisos de seus dois pais que a olhavam ternamente.

– Bom dia minha flor. – respondeu Jongdae, lhe selando a testa, Minseok fez o mesmo em sua bochecha a deixando corada.

Notando o constagrimento de Yerim, ambos riram da fofura da beta.

– Dormiu bem, meu tesouro? – questionou Minseok ao aconchegar mais em si a pequena beta.

– Dormi sim, e vocês papais? Dormiram bem? – perguntou curiosa, recebendo acenos positivos de seus pais, que a abraçavam apertado agora, arrancando-lhe algumas risadinhas meigas.

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