Abri meus olhos e vi o chão
Não há nada me perseguindo
Não consigo me levantar
Não há motivos
Mas eu ainda estou viva
Minha garganta arranha ao respirar
Tenho sede
Tenho frio
Como gelo nas minhas veiasMeus olhos doem
Não está claro, nem escuro
Eu desisto, e fecho eles de novoEstou tão cansada,
Este não é um mal lugar pra deitar, o cheiro de terra molhada, sons que nunca ouvi antes, sons que já ouvi,o ar húmido de antes das 6
meu corpo doi, o bastante para eu não querer me mexer, e incomoda o bastante para eu me arrastar,
Em direção a um som familiar,
Eu realmente não quero fazer nada,
Meu corpo doi, doi, doi, pinica, incomoda,
E eu estou chorando com meus olhos doloridos de novo
Eu me arrasto
Meu rosto arrasta pela terra,
A essa altura não me incomodo
Nem com o suor seco, nem com o quão suja estou,
o que uso não pode ser chamado de roupa
Eu me arrasto por hoas
Ou dias
Ou minutos
A água está na minha frente, uma corrente cristalina, posso ver as pedras ao fundo
Mas quando estico minha mão para alcançar,
A água se torna que realmente brilhante, e não conseguindo alçar o que desejo, Caio na escuridão
.
.
.
.
Acordo quando meus dedos alcançaram a água,
não parecia tão perto
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tudo começou quando eu vi a floresta
HorrorQuando eu era menor, costumava me esconder nos seus arredores, isolada, observava, observava aqueles que não se aproximavam, me escondia pois tinha medo, pois tinha raiva, inveja, admiração, me escondia por qualquer mínimo motivo a floresta se torno...