The Red Crossed Line - Livro II

Capítulo 25 - Pure Imagination

Hello little killers!

Esse é um capítulo explicativo, então não é tão longo quanto gostariamos.

Informação Importante: TRCL vai passar por revisão. O próximo capítulo vai demorar um pouco para sair.

Espero que tenham paciencia.

Respirem fundo e boa leitura.

*

⁠"Eles pensaram que eu tinha coragem, mas eles perceberam tudo errado. Eu só estava com medo das coisas mais importantes.".

Charles Bukowski

Um ano e alguns dias antes do casamento de Valentina Jauregui e Juliana Cabello.

2018 — Cidade do México, MEX

Juliana abriu a porta do escritório de Camila, olhou para os dois lados e entrou empurrando Valentina, fechando a mesma atrás de si.

Estava acontecendo uma das milhares de festas que Camila dava na enorme casa devido ao trabalho, mas também porque moravam em um lugar tão grande que poderia ser considerado um castelo e era sofisticado o suficiente para receber pessoas.

- Okay, estamos aqui. – Juliana disse olhando ao redor. – Um local onde ninguém vai nos procurar e que é bem silencioso.

Valentina estava nervosa, suas orelhas estavam tão quentes que sua bochecha estava rosa. Ela sentia calor. E não era por uma coisa boa... Era porque minutos antes Juliana havia a pegado no closet de Camila e Bea mexendo em caixas velhas.

Jauregui apertou a carteira nas mãos. - Então...

- Estou escutando e espero que você tenha uma resposta muito digna para explicar o porquê você estava no closet das minhas mães. – Cabello cruzou os braços.

Val a olhou. Sempre enxergava nela o sentimento de amor, isso fez seu coração fraquejar. Fez seu coração bater em desespero, se viu a perdendo por mentir... Quando tudo o que planejava, como uma boa lésbica, era passar a vida ao lado dela.

Suspirou tão fundo e apertou os olhos para não ver decepção no olhar dela. - Eu não sou quem eu digo que sou.

- E é o que? A mulher maravilha? A supergirl? – Juliana disse já sem paciência. – Eu conheço sua mãe, sei que de má índole você não é...

Valentina soltou um riso de desespero e abriu sua carteira tirando o documento, hesitou... Mas para explicar para ela, tinha que dizer quem era. Então o esticou para Juliana. – Sou uma agente.

Cabello franziu e pegou o cartão de identificação, tinha uma foto de Valentina, um símbolo e letras grandes dizendo: Departamento de Investigação FBI, agente especial. – Você é uma modelo...

- Também... Eu sou bonita, isso foi útil. E qualquer coisa que é útil para os EUA é usado ao favor deles... Não é como se eu trabalhasse em casos que pudesse ter uma mira ambulante na minha cabeça. – Valentina explicou assentindo devagar e em seguida mordeu todo o lábio inferior em apreensão.

- Isso ainda não explica o que você estava fazendo no closet... – A morena arqueou uma sobrancelha e entregou de volta na mão dela sabendo que o pior cego era o que não queria ver.

- Sua... – Val tentou achar a melhor forma de explicar, pois não sabia como dizer que eles haviam errado no alvo.

Juli ergueu as mão em um claro sinal de "pare" em seguida correu as duas mãos pelo cabelo solto pouco se fodendo se o bagunçaria ou não. - Espera, antes de você me contar qualquer coisa eu preciso de saber algo antes.