O diário de Elizabeth ( EM REVISÃO )

Aceitar meu Destino

"Eu me caso com você"
Foram as palavras que ela usou ao bater em minha porta naquela noite chuvosa e tempestuosa.
Seu rosto completamente molhado pela chuva,
uma amargura tomava conta de seu semblante.
Havia ódio em seu olhar 
Uma mistura de dor e rancor 
Me vi arder em seus olhos naquele momento...

alguns dias antes...

Pov Elizabeth

―Lyz, mãe, correm aqui! Rápido, o papai está quebrando tudo no escritório, rápido venham!

Ella vem até a floricultura nos avisar que que meu pai está furioso quebrando tudo o que encontra em seu caminho. Então corremos até lá e nos deparamos com uma cena lamentável. Meu pai sentado com um copo de uísque na mão e uma destruição total ao seu redor. Os livros espalhados, papéis por todos os lados e o único computador que ainda tínhamos espatifado no chão.

―Joseph, o que você fez?! pergunta minha mãe colocando as mãos na cabeça perplexa com os estado do escritório 

―Aquele maldito! ele esbraveja

―Do que você está falando pai?

Ele muda seu olhar esbarrando o copo de uísque na parede após eu perguntar a respeito,―Eu o odeio, odeio com todas as minhas forças! Maldito! Eu nunca vou permitir seu casamento com ele Lyz, ele fala socando a mesa do escritório

―O que? Casamento? Você está louco Joseph? minha mãe pergunta
―Nossa ruína é tudo culpa daquele maldito!

― Quem? que maldito ? pergunto a ele

―Eduardo Gonçalez! Aquela escória de gente, vieram ao mundo para nos destruir. Para sujar nosso nome, nossa honra. Tentaram no passado e como não conseguiram deixaram um descendente para continuar seu legado. Deviam ter morrido todos naquela época. E agora, se não bastasse tudo isso, quer misturar seu maldito sangue ao nosso.

―Pai? O que é isso? Que absurdo é esse? do que o senhor está falando? Perguntei novamente,

―A nossa ruína é culpa sua, somente sua Joseph! Não envolva outra pessoa nisso você nos afundou quando se envolveu no jogo prejudicando assim o futuro dos nossos filhos , minha mãe diz 

Meu pai se aproxima bem de minha mãe olhando furioso com suas palavras duras,

dona Norma era durona, uma mulher forte. Sempre o enfrentou. Eu acho que era a única pessoa na cidade que não baixava a cabeça pro senhor Joseph Wilhans.
Lembro perfeitamente, que até meu avô ela enfrentava.
Uma vez quando ele quis se meter no modo como minha mãe nos criava, ela aumentou a voz para ele que ficou alguns meses sem falar com meu pai, por ele não ter feito nada para defendê-lo.

―Esse cara que você tanto defende me jogou para as mesas de jogos Norma.Ele arquitetou tudo. Eu confesso,eu viciei no jogo mas tenho certeza que tem dedo dele nisso. Me emaranhou nessa teia,nesse laço e eu cai,então eu tive que vender nossas terras, não temos mais nada Norma,