Ayla era uma mulher forte e ao mesmo tempo doce, que logo iria governar no reino de porpera, mas logo ela descobrirá que a vida dela nunca mais será a mesma
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avisos:
- não copiem, plágio é crime e se vc não tem criativid...
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Com a respiração acelerada, Ayla esta inquieta na cadeira da grande sala de jantar. Segurando o seu vestido dentre as mãos, apertando-o. Com o olhar fixo no prato a sua frente. -Ayla? Porque não está comendo? - Senhor Williams pergunta. A jovem levanta sua cabeça docemente. E devagar para de apertar o vestido.
-É apenas uma falta de apetite, pai. Não haverá problemas se eu sair agora?
-Claro que não, poderá ir. Mas, antes posso fazer uma pergunta? - pergunta o Senhor Williams. Ayla assente. - Estará pronta para casar, caso a junção de impérios de certo, não é?
Ayla olha para o pai. E consegue ver que aquilo não é, e nunca será, uma pergunta. Mas sim, uma obrigação.
-Estarei. - sussurra Ayla, e depois de esperar permissão para sair, ela levanta e anda até a porta.
Os guardas, ao verem ela, faz uma reverência e abre a porta. E depois que fecham ela atrás de Ayla, as lágrimas caem. Porém, ela continua andando. Levantando discretamente a mão para secar o rosto.
E virando em um corredor, ela se encontra com alguém. -Ayla? Está chorando? - pergunta Senhor Gomes. Amigo da Ayla. Que depois de ficar um tempo sem emprego, logo após sair do Brasil e ir para Londres, ele conseguiu um em Porpera.
-Não, não estou. - fala Ayla passando depressa por ele. Ele se vira.
-Espere, Ayla. Oque há? Porque está chorando? Tem a certeza de que está tudo bem mesmo?
Ayla para de andar. Virando-se para O Senhor Gomes, ela respira fundo. -Não ficou sabendo? Aposto que o meu pai contou para todos de Porpera. Terá de contar, já que sua filha provavelmente irá casar. - Fala Ayla com os olhos embaçados. O jovem se assusta com tais palavras. Com a testa franzida ele anda ate Ayla.
-Irá se casar?
-Irei me casar, Pedro.
-Mas com quem?
-O meu pai esta quase entrando em um acordo com o novo rei de Malysia. Charlie III Smith. Com uma junção de impérios, e terei de casar com ele para que a junção seja feita.- fala Ayla firme. Ainda incrédulo, senhor Gomes segura a mão de Ayla, sorri e assente.
-Irá dar tudo certo, Ayla. Teremos que dar um jeito. Agora terei que ir. Mas poderemos nos encontrar no jardim amanhã.
-Até amanhã, senhor Gomes. - fala Ayla com uma reverência, que o jovem contribui.
Ayla se vira limpando o rosto e continua o seu caminho até o seu quarto. Entrando, e fechando a porta. A jovem ruiva vai até a sacada, abrindo as portas de vidro, e respirando o mais possível de ar puro que conseguir.
Soltando a maçaneta, ela entra mais, agora podendo ver o jardim. Extenso e verde. Algo vivo, e livre. Fechando os olhos e sentindo a brisa.
E só os abre novamente, quando alguém bate em sua porta. -Senhorita Williams? - pergunta uma voz feminina.
-Estou aqui - responde entrando novamente no quarto. A porta é aberta, e uma figura mediana de pele negra, e uma roupa preta entra no quarto.
-O Senhor Williams pediu para que eu me apresentasse para você. Sou sua nova... - começa ela.
-Sua nova escrava, filha. Peça tudo que quiser a ela. Ela só atenderá a você. - explica o pai. Ayla engole em seco, e olha para a mulher a sua frente. - Estarei saindo agora.
-Tá - responde Ayla ainda olhando para a mulher.
-Desculpe senhorita, esqueci de me apresentar. Me chamo Saartije Baartman. Mas poderá me chamar apenas de Saartije.
-Fizeram algo com você? - pergunta Ayla. Saartije arregala os olhos, mas logo depois sorri.
-Não, senhorita. - fala rápido. Ayla a encara, mas depois de segundos assente.
-Não preciso de nada agora, Saartije. - diz a jovem. Saartije assente, e se retira.
Com um suspiro frustrado, Ayla se senta na cama e passa as mãos pelo cabelo ruivo e sedoso. Olhando ao redor, seus olhos param em sua estante de livros. Mais de 200 livros sem ler. Ela sorri com a ideia, e vai até lá. Passando a mão em todos eles. Um título dentre vários chamou a sua atenção. Deslizando a mão para cima, e puxando o livro para baixo. Ela retira ele da estante e o segura nas mãos. Passando os dedos por cada detalhe dourado em sua superfície, e lombada.
-Saartije! - chama. Em menos de 3 segundos, ela entra no quarto.
-Precisa de algo, senhorita?
-Sim, preciso. Será que sabe ler?
-Ah... bom... - começa ela.
-Pois quero que aprenda. Ali estão todos os livros, sente, e fique o tempo que quiser. - fala Ayla e entrega o livro que estava em suas mãos, para a escrava. Ela balança a cabeça e empurra o livro de volta.
-Não posso, senhorita.
-Pode sim, Saartije. Estou mandando. Quero que leia para mim umas coisas. E para isso, preciso que você saiba ler. - fala a jovem firme, entregando novamente o livro nas mãos da negra. Ela olha para o livro, e depois para Ayla.
-Irei fazer oque pediu, senhorita.
-Obrigada. - fala Ayla passando por ela, e saindo do quarto.
Andando pelo corredor a jovem ruiva suspira ao ver os quadros de sua mãe. Claricia Williams. Que morreu há 22 anos. Assim que a Ayla nasceu, ela se foi. Engolindo em seco, ela desvia o olhar do quadro, e continua. Obrigada a parar por uma voz, ela se vira e vê o pai em pé em um dos corredores.
-Ayla. Preciso que me siga. Agora. - exclama o rei. Segurando o vestido com as duas mãos, uma em cada lado, sem pensar duas vezes Ayla segue o pai.
-Oque aconteceu?
- Algo muito bom, minha filha. - diz senhor Williams, sorrindo para a filha. Confiante na certeza do pai, ela sorri de volta.
Ainda caminhando dentre corredores, senhor Williams para em uma porta de madeira. A sala de negócios. Frustrada pela surpresa de que será a primeira vez que entrará ali. Ela olha para o pai.
-Oque houv... - começa. Sem permissão para terminar, já que a porta é aberta pelo o pai antes. Ela pôde ver o porque da animação de seu pai. A sua frente, está: Charlie III Smith, Amélia Smith, e Ava Smith. A família do reino Malysia. A junção de impérios irá acontecer.