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Natal parte 1.

O tempo passou voando desde o dia que fizemos o sorteio do amigo secreto, ou seja, já é natal. Hoje o Jae acordou estressado pra caramba, eu não vou nem chegar perto porque ele pode me morder e deus é mais.

O Kyu acordou feliz, o natal também é um dos feriados favoritos dele, depois da páscoa. O Chanhee ainda não deu as caras por aqui, na verdade essa semana toda ele não veio aqui, talvez ele só apareça pela noite. E o Juyeon ligou dizendo que vai trazer bebidas para nós, na verdade para eles porque eu não bebo nada além de suco ou refrigerante de uva. Aliás sobre o meu presente para o irmão dele, não é nada demais, é apenas duas pulseiras que eu mesmo fiz.

— Não acredito que você vai usar pulseira de amizade com alguém que não sou eu, ainda tolero o Jaehyun ou o Juyeon.

— Não é nenhum dos dois, na verdade.

— É o Hangyul, certo? – Que ódio eu não sei disfarçar.

— Você só vai saber de noite, Chang. – Ele fez um bico emburrado, achei fofo. — E você, tirou quem?

— Eu não vou te dizer! – Continuou com o bico. — É o Eric.

— Regatas?

— Na verdade não, personalizei um boné com o nome "tbz" porque ele se refere assim quando fala de nós.

— Ele vai amar, ele é todo boiola quando o assunto é a gente.

— E eu que tirei o Chanhee. ·– O Jae disse revirando os olhos.

— Você sempre tira ele. – Eu e o Ji falamos igual, pareceu até combinação.

— Acho até que é de propósito.

— Ele é realmente o único que eu sei de verdade como agradar, mas eu com toda certeza não planejo tirar ele todos os anos não.

— Ele sempre tira você também, ai tem coisa.

— Vocês dois sempre se tiram, ai tem coisa.

Rimos e ele voltou pra cozinha, ele tava cozinhando junto com o Sangyeon, sim, o Sangyeon. O Sunwoo tava aqui até agora umas duas horas atrás, mas teve que sair pra comprar o presente porque ele tinha esquecido do natal e até mesmo de quem ele tinha tirado.

Fiquei completamente perdido em pensamentos enquanto imaginava algo sem sentido, não vou comentar sobre o que era porque já foi bizarro demais falar das lagartixas voadoras e das borboletas fumantes.

— Oi meu amor. – Eu sorri quando fui tirado dos meus pensamentos esquisitos.

— Oi meu anjo. – Dei um selinho no mesmo.

— Ta feliz? Você ama o natal.

— Eu não podia estar mais feliz! Eu to com todos que eu amo bem aqui comigo e isso é tão satisfatório e gratificante, sabe?

— Eu imagino. Sabe, nunca liguei muito para o natal, até encontrar você. – Disse sorrindo e eu olhei pra ele confuso. — Quero dizer, quando eu cheguei na escola, em um dia da semana do natal eu ouvi você falando pro Changmin algo como: O natal não é tão importante pra mim porque eu nunca tive amigos, mas agora eu tenho vocês e a partir desse ano o natal será incrível enquanto estivermos juntos.

— EU LEMBRO DISSO. – O Changmin gritou. — Eu até respondi "enquanto eu estiver vivo irei fazer o seu natal ser feliz."

— Que gay. – Falei rindo baixinho.

— Sim! Foi no segundo ano, certo?

— Sim, você tem uma memória ótima Bae, por mais que seja estranho você falar disso.

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