Coraline A Continuação 2°

O fim pode ser sempre um começo pt 2

Quando olho para Wybie, ele com aquela pose estranha balança os braços e começa a falar:
- Coroline nós temos uma péssima notícia!
- Mas que tal notícia poderia ser essa??- ele pega minha mão e me leva para perto do poço e faz com que eu olhe lá dentro. Quando olho vejo linhas de costura subindo lentamente pelo poço, ainda estavam la em baixo mas isso não poderia ser bom, olho completamente assustada para Wybie:
- Mas ontem nós tacamos a chave fora! E o que será isso agora?- Wybie levanta a cabeça e sorri falsamente:
- Sinceramente não sei...- eu começo a andar de um lado pra o outro até que dou um pulo ao ouvir meu celular tocar, o tiro do bolso e rapidamente atendo:
- Alô??- falo com uma voz tremula mas logo aliviada ao ouvir a voz da minha mãe, ela estava seria como nunca:
-Coraline volta pra casa agora, iremos resolver sua matrícula para a escola- ela fala em um tom bem alto
- Mas logo agora mãe?? E eu não quero usar aquele uniforme sem graça!- resmungo, Wybie me olha com uma cara sem graça, ele vira e vai em direção a moto dele, acho que ele queria me dar privacidade,  volto a prestar atenção na ligação e minha mãe estava reclamando:
-Não quero saber, quero vc aqui em 10 minutos- Ela desliga o celular na minha cara, o coloco no bolso mas e agora? Escola? Não tem como eu focar nisso com essa história do poço, me volto para Wybie e aponto o dedo pra ele:
- Você terá que ficar responsável por isso, fique de olho nesse poço- Me aproximo dele e antes que ele começasse a falar, coloco o dedo na frente da boca dele e o encaro:
- Não fale mais nada, e agora tchau tenho que ir- Saio antes que ele se despesa, eu precisava pensar logo um jeito de achar uma resposta para aquela situação.
Chegando em casa, ainda estou arrepiada por voltar pelo mesmo caminho, antes mesmo que eu entre em casa minha mãe aparece e me puxa para dentro do carro eu vou berrando até ela me colocar no carro:
- NÃO QUERO IR PRA ESCOLA, O QUE EU VOU FAZER LA- Ela entra no carro e me encara e calmamente fala:
- Estudar!
Viro para o vidro com a cara emburrada, fico assim o caminho todo.
Quando chegamos na escola, é um prédio grande, enorme e caindo aos pedaços, mas quem diria ter um prédio desses nesse fim de mundo, eu e minha mãe saímos do carro e vamos em direção da secretaria da enorme escola, era um lugar totalmente quieto e na entrada tinha uns alunos e eles me encararam de uma forma tão bruta, e com isso sinto minhas pernas tremerem. Do lado de dentro parecia maior ainda, eu estava tão distraída pensando no tamanho desse lugar e no ocorrido de mais cedo. Até minha mãe me chamar a atenção:
- Coraline? Coralineee!- ela da um breve berro e eu acordo pra vida:
- A oi mãe, o que foi agora?- enquanto eu a respondia a gente chega perto da sala da diretora, minha mãe aponta para uma cadeira e faz um leve resmungo, possivelmente era para eu me sentar, e logo faço isso, enquanto isso ela entra na sala da diretoria e ela começa a falar com alguém la dentro, isso não me importava muito, mas algo ali estava me deixando muito inquieta, o jeito que alguns alunos me olham é apavorante.