Como explicar o amor? O amor é como se fosse uma flor silvestre, nasce nos lugares mais improváveis.
Isso me resumia naquele momento, estava lutando para uma flor não florescer. Por medo e insegurança.
E se oque eu sentisse não fosse correspondido? Parece loucura dizer isso, mas ainda sim a insegurança me consumia.
Enquanto olhava para ela dirigir ao meu lado um misto de sensações foram sentidas. Todas vezes que olhava para ela meu coração conseguia errar as batidas, sorrisos completamente bobos se esculpiam em meu rosto. Todas essas sensações e muitas outras eram causadas por apenas uma pessoa, causadas por ela.
Eu à amava, e como amava...
Mas não seria agora que iria dizer isso a ela.
- No que você tanto pensa? - perguntou colocando sua mão sob minha coxa enquanto esperava o semáforo abrir.
- Não é nada... - sorri amarelo
Mirella inclina um pouco sua cabeça para o lado me olhando atentamente. Seus olhos negros brilhavam enquanto a fraca luz do sol se pondo refletia em seu rosto.
Suspiro olhando para a mesma, tão linda.
Eu poderia facilmente compara-la com um diamante, aquele mais lapidado. A pedra preciosa perfeita, aquela sem defeitos, aquela que poderia se igualar à ela.
Sua mão desliza de minha coxa parando em meu rosto, ela acaricia cada parte de meu rosto antes de selar seus lábios com os meus em um selinho demorado.
Mirella separa seus lábios dos meus agora beijando minha testa. Ela volta a olhar para frente quando o sinal ficará verde.
Ela estava respeitando meu espaço, ela era atenciosa. Mirella tinha suas qualidades que me encantavam, assim como seus defeitos. Tudo nela me encantava. Absolutamente tudo...
(...)
Assim que abro a porta de meu apartamento suspiro pesado. Eu queria tanto passar a noite com ela, me sentir protegida em seus braços durante a noite toda, sentir seu perfume, sentir seu calor enquanto me abraçava.
Como eu queria... Mas agora meus pais eram prioridade, eles mereciam minha total atenção.
- Oi Pai - digo me aproximando do mesmo recebendo seu abraço
- Oi minha princesa - sorriu - Eu e sua mãe pedimos pizza, você se importa?
- Não, claro que não - sorri - Vocês sabem que tem total liberdade para fazerem o que quiser.
Eric sorri antes de descer seu olhar para meu moletom... Droga! o moletom! Eu tinha esquecido de tirar.
- Nunca te vi com esse moletom, e também não vi você saindo com ele...
- É-é é de um amigo - sorri - peguei emprestado já que está muito frio lá fora.
- Ainda não se acostumou com o clima daqui né? - perguntou sorrindo - Ainda esta acostumada com o calor do Brasil.
- S-sim, ainda não me acostumei - forcei o sorriso
Essa foi por pouco...
Minha mãe aparece logo depois. Não demorou muito para a tal pizza chegar e comermos conversando sobre assuntos banais. Depois que terminamos fui secar os copos para minha mãe. Péssima idéia...
- Conta pra mim, se divertiram? - perguntou sorridente
- A senhora não vai desistir enquanto eu não falar, não é?
- Nossa, como descobriu? - riu
- Palhaça - ri - Mas respondendo sua pergunta, não, não rolou nada. - digo guardando um copo no armário
VOCÊ ESTÁ LENDO
Black Eyes - Sterella
FanfictionJá parou para pensar como seria morar em Nova York? Ou melhor, já pensou em estudar em Nova York? Bem, Stefani não precisou pensar quando aceitou o pedido de seus pais para estudar em uma das melhores Universidades locais, a universidade Yale. Mal s...