POV´S MOLLY
Vôo cansativo, missão cansativa, o que eu mais almejo agora é a minha cama, só que isso não vai ser possível até o meu avião pousar em terra firme. O que só vai acontecer daqui a uma hora!
Mas um trabalho concluído, foi o caso mais complicado que eu já trabalhei. Coisas que eu nunca tinha visto antes, ainda não posso acreditar no que meus olhos virão nessa missão. Não posso nem começar a descrever o que ocorreu durante a investigação, nem que eu quisesse não poderia contar pra ninguém. . . Foi uma coisa surreal, nunca pensei que fosse verdade, que poderia ser real. Mais é real, muito real. Se não tivesse visto com os meus próprios olhos não acreditaria.
- Conlicença, um Sr. pediu que eu lhe trouxesse esse copo de tequila...
- Espera, quem me mando isso?
Ela olha pra ultima fileira de acentos e de fato tinha um homem atraente de cabelos pretos, pele morena chocolate, que assim que ponho os meus olhos nele, ele levanta a própria taça de tequila num gesto de comprimento.
Sem mais uma olhada para traz, eu me ajeito no meu próprio acento olho pela janela. Só vejo o céu claro de um azul calmante, só que meu pensamentos estão bem longes de serem calmantes. Ele estão sendo tomados pelo meu ultimo trabalho...
O que eu vi é um absurdo, não deveria ser real. Tenho ferimentos superficiais, um corte no meu lado direito, bem em cima das costelas, e aranhões, que estão inflamados. O que me lembra que tenho que tomar os remédios pra inflamação. Então sem tequila pra mim, abro minha bolsa e pego o frasco do remédio, tiro duas pílulas, abro a garrafa e tomo, agora é só esperar o remédio fazer efeito.
Assim que o remédio faz efeito, adormeço o restante da viajem. Sou acordada pela mesma aeromoça que tinha me dado o copo com a tequila, ela pede que eu coloque o sinto que estávamos nos preparando para a teriçar Assim que pousamos pego as minha coisas e vou em direção da área do desembarque, pego as minha malas e rumo a saída. Passo pelo portão que estava escrito " bem vindo a Mississipi", atravesso ele e vejo meu pai me esperando encostado na porta da sua SUV Ford Expeditionna na cor preta. Entro na porta do passageiro e coloco o sinto de segurança. Fechando a sua porta, e logo da a partida.
- Moy!!! - grita Mia, assim que meu pai arranca com o carro.
- Oi meu anjo, como você está? - Mia e a casula de cinco irmãos.
Mia tem 3 anos, loira, dos olhos azuis, iguais ao do meu pai. Ela e o Mark, herdarão a cor dos olhos e cabelo dele que é loiro, alto, bem construido, dos olhos azuis safira. Eu e minhas irmãs, já puxamos a minha mãe, ruiva, olhos verdes, corpo com curvas, a unica coisa que eu não puxei a minha mãe foi na altura, eu só tenho 1,65, enquanto ela e minha irmãs tem em torno de 1,73..
- Ta bem, sua anjo ta bem Moy - Mia está na fase de falar de si mesmo, na terceira pessoa. O que achamos fofinho - Mamãe esta com saudades de você Moy!
- Eu também, estou com saudades de todos anjo!!!
Viro para frente, e olho pelo pára-brisa e vejo os outros carros passando por nos, as pessoas andando... mais sei que só estou olhando para evitar as perguntas do meu pai. Só ele sabe com que realmente eu trabalho. Porque eu trabalho para ele, aliais trabalho na mesma empresa que ele...
- Molly, você vai me contar como foi? Como você está? Se esta ferida? - pergunta aflito, e aperta o volante com mais força que o necessário.
- Eu estou bem pai, como você sabe não podemos falar disso agora. - digo com um aceno de cabeça. - E sim me ferir, mais nada grave.
Vejo que não devia ter falado pra ele do corte, ele se agita, e ele agitado não é uma combinação muito boa.
- Quando chegarmos em casa, conversamos...
- Tudo bem!
Ficamos em silencio, o resto do trajeto até a nossa casa, que fica numa área bem afastada da cidade. Mia dorme na metade do percurso.
Assim que paramos na frente do portão, meu pai aciona o botão, e o portão desliza pra fora do caminho. Ele estaciona dentro da garagem, desço do carro e vou na parte de traz, abro a porta tiro uma Mia adormecida da cadeirinha, entro na casa pela porta da cozinha, e a levo para o quarto. Depois de deixá-la na cama, fecho o mosquiteiro acendo o abajur, e ligo a babá eletrônica.
No mesmo corredor está o meu quarto, assim que entro tranco a porta, motivo deu fazer isso se chama Mark, tiro a roupa confiro a bandagem que eu tenho nas costelas e entro dentro do banheiro e tomo um banho logo. Saio vou refazer as bandagem, ponho a roupa mais confortável que eu tenho e caio na minha cama. Sei que não vou poder dormir, meu pai que falar comigo e provavelmente se eu não descer a minha mãe vem me buscar. Levanto com a maior dificuldade da cama e desço as escadas, passo pela porta do quarto do Mark, que fica no meio da escada. Bato e não tenho resposta, então entro do mesmo jeito. O quarto é amplo, com bastante espaço, com uma cama de casal, closet, banheiro com box, uma tv de plasma em frente da cama. Entro e não o vejo em lugar nenhum, a porta do banheiro estava fechada, não por muito tempo eu a abro e ele esta lá tomando banho. O box dele é transparente da parte de cima até o meio, dai pra baixo é num preto fosco.
- Oi mano.
Ele toma um susto, por não ter escutado eu entrar, por causa da musica alta que ele estava ouvindo.
- Oi maninha. - Mark me chama de maninha, por ter nascido dois anos depois dele, ele é o segundo a nascer, e o único filho homem dos meus pais. - Já chego, quem foi de buscar?
- Papai, foi e a Mia.
- Humm. Como foi a viajem?
- Foi bem produtiva! - respondo evasiva, vendo ele tirar o shampoo do cabelo, logo em seguida ele pega o frasco do condicionador.
- Que bom.
- To descendo Mark.
Já chegando na porta eu escuto ele gritar, por cima da musica.
- Já, já eu desço também!!!
Desço o restante da escada e passo pela sala de jantar, e ultrapasso a porta de correr que da pra cozinha, nossa cozinha era bem equipada com uma ilha, tudo em tabaco. Mamãe estava pondo a comida na mesa, papai estava sentado em seu lugar habitual falando no celular. Provavelmente com o Tio Jack, eles dois que comanda as minhas missões.
- Oi meu amor, não vou perguntar como foi, porque seu pai já me falo.
Ufaa já não aguento mais. Todos iriam me pergunta como foi a minha suposta "viajem" até Dallas.
- Que bom já te contou, porque o Mark pergunto a mesma coisa! Há e ele falo que já desce...
Vou até a geladeira abro, e pego um leite fermentado da Mia, bebo. Nunca deixei de gostar dessas coisas.
- Você não muda né?
- Não mesmo mãe. - falo dando risadas, enquanto eu me dirigia a mesa sentar ao lado do meu pai. Na sua frente estava a babá eletrônica, ligada. - E a Miller mãe?
- Ela está na casa do Billy. Á Megan esta no trabalho, ligo avisando que chegaria mais tarde hoje.
- E a casa da Miller, ainda esta em reforma? - Billy e Miller vão se casar e estão construindo uma casa, pra eles aqui no mesmo terreno do nosso avô.
- Sim, mas esta nos últimos acabamentos.
- Que bom. Quem é pai? é o tio Jack?
- Sim, ele queria saber se você chego bem em casa. E eu falei que sim, e que estava tomando o leite fermentado da sua irmã...
- E ele provavelmente, riu de mim né? - pergunto fazendo uma careta para o meu pai.
- Sim ele riu de você. Jack tenho que ir, vou almoçar agora, a Maisie já esta com cara feia que eu estou falando ao telefone com você. - e ele tinha razão, minha mãe estava com cara feia, ela não gosta que falamos ao telefone na mesa. - Tchau.
Mark aparece na porta, vestindo uma calça jeans azul surrada, e uma camiseta branca. Vai até a geladeira e pega a jarra de suco e coloca ela em cima da mesa, senta de frente pra mim. Nos atacamos a comida.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Serie: Matilha Wolf - Livro 1 Minha
Hombres LoboNunca achei que fosse chamar uma pessoa de minha, mas a vida tinha outros plano pra mim. O lugar menos provável que você vá achar a sua companheira é em uma guerra entre matilha. Principalmente se sua companheira for humana, com todos os cheiros...