💌 extra três: encontro parisiense e parques de diversões 💌

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Não importa quantas vezes Naruto visse, a Torre Eiffel era sempre um espetáculo para a vista. Ainda mais de noite, com todas aquelas luzes brilhando de uma forma majestosa que iluminava toda a cidade. Naruto sorriu, apertando de maneira bastante suave o braço forte de Sasuke, o qual ele estava abraçado. Era uma noite fria, do tipo que pedia luvas quentinhas e casacos pesados. Sasuke, sendo o bom alfa e marido protetor que era, embrulhou Naruto em roupas confortáveis e quentes o suficiente para que o ômega não sentisse nem um pouquinho de frio. As mãos pequenas estavam enluvadas, pezinhos com meias fofas cobertas pela bota de cano alto, o casaco pesado, mas não tanto por conta da gravidez, e uma calça muito confortável. Sasuke, sendo a máquina de calor humana que ele era, devido às suas propriedades de alfa lúpus, não sentia frio. Ele vestia-se como se vestia normalmente: blusa social branca com dois botões abertos, mostrando a clavícula e o pescoço, e um sobretudo preto que combinava com a calça igualmente preta. Às vezes Naruto sentia muita inveja de Sasuke pelo fato dele não ser abalado pelo frio, mas a parte boa era que ele sempre podia aproveitar daquele calor maravilhoso que seu alfa possuía. Era especialmente bom para quando eles dormiam. Ser envolvido naqueles braços quentes era simplesmente a parte preferida de Naruto.

Eles estavam passeando após um esplêndido jantar no restaurante mais caro de Paris – porque Naruto merecia o melhor e apenas o melhor, segundo Sasuke – com direito à muitas risadas e conversas nostálgicas. Ambos realmente apreciavam estes momentos em que podiam refletir sobre tudo, apenas eles dois, isolando o resto do mundo.

— Oh. — Sasuke sussurrou de repente, trazendo Naruto de volta à realidade. O ômega se virou curiosamente, sorrindo ao ver um parque de diversões bem na frente deles. Ele riu baixinho, se virando para o alfa.

— Você quer ir, meu amor?

Sasuke olhou para ele com olhos brilhantes e Naruto sentiu seu coração estufar de amor, sentindo-se na obrigação de beijar aquele homem algumas vezes antes de puxá-lo pela mão em direção ao parque. Estava lotado, como era de se esperar, levando em conta o horário, mas não era desagradável. Além disso, Sasuke realmente amava parques de diversão, e isso foi uma das muitas coisas que Naruto aprendeu sobre ele em todos esses anos em que estavam juntos. O moreno, como já era de se esperar, não teve uma infância comum, então é claro que ele nunca teve tempo para fazer coisas que as outras crianças comuns faziam, como ir à parques de diversões. E quando ficou adulto, Sasuke simplesmente não via sentido em ir. Depois de desejar tanto isso quando era uma criança e via aquela roda gigante rodar e rodar, desejando rodar e rodar com ela também, perdeu a magia quando ele cresceu e se tornou um adulto ainda menos comum, com contratos demais para assinar e dinheiro demais para ganhar para ter tempo de se preocupar em se divertir. Foi apenas quando Naruto o levou em um parque de diversões pela primeira vez, muitos anos atrás, que tudo pareceu recuperar a magia para ele. Aquela era uma das noites que Sasuke gostava de se lembrar – assim como todas as outras noites que passava com Naruto, porque nenhuma noite ao lado dele era ruim. Nem dia, se quer saber. Não havia nada de ruim ao estar do lado de Naruto, seja noite ou dia.

Havia também uma divergência entre eles: enquanto Naruto preferia os brinquedos, Sasuke gostava mais dos jogos. Talvez porque ele fosse muito bom neles, ou talvez porque ele amasse ganhar os prêmios para Naruto e ver aquele grande sorriso no rosto dele. Sasuke sempre retornava com vários ursinhos de pelúcia e Naruto aceitava todos de muito bom grado, oferecendo ao moreno sorrisos e olhares de admiração que faziam o dia de Sasuke mais feliz – ainda que não desse para ficar triste com Naruto ao seu lado.

Naruto, claro, já ciente dos pensamentos do moreno, o levou para um jogo de arremessar argolas. Ele não poderia ir para os brinquedos, de qualquer forma, por conta da gravidez. Tirando a roda-gigante, que era a parte preferida dele em todo o parque e ele sempre faria questão de ir. O velhinho gentil acenou para eles calorosamente quando se aproximaram da barraca felizmente vazia.

namorado de mentira | sasunaruOnde histórias criam vida. Descubra agora