Taeyong tenta viver a vida levemente, buscando aproveitar cada segundo e relevando o fato de que possui síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Tenta não se envolver romanticamente, para não se machucar e nem machucar ninguém.
Yoonoh é um rapaz egoc...
Esse sentimento que eu estive mantendo em segredo.'
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— Doyoung, eu não vou sair com você!
— Porquê?
— Porque eu vou ficar de vela!
— Vou te pagar um lanche.
— É de que horas mesmo?
Na cabeça de Taeyong, ele passaria seu sábado trancado no quarto assistindo suas séries com sua companhia canina, Ruby.
Até Doyoung chegar e dizer que finalmente chamou Jungwoo para um encontro e que Taeyong estava convidado. E que não aceitaria não como resposta.
Como um ótimo amigo, Taeyong aceitou de bom grado. Claro, quem não aceitaria sabendo que iria comer de graça na melhor lanchonete da cidade?
Jungwoo estava na casa dos pais e combinou de encontrar os dois às dezoito horas. Doyoung estava nervoso e nem sabia o que fazer no encontro. E chamou uma pessoa inexperiente, vulgo Taeyong, para ajudá-lo.
No que isso pode resultar? Uma vela, um nervoso e um confuso com a situação.
— Hyung, essa roupa ficou bonita? — O Kim perguntou mostrando uma camisa social.
— Não, ela te deixou mais feio. Coloca esse moletom e essa blusa. — Taeyong empurrou Doyoung para o banheiro e fechou a porta. — Confia em mim, eu sei o que estou fazendo.
Depois de alguns segundos, Dongyoung apareceu com o conjunto que o Lee havia lhe entregado.
— Eu gostei. Até que você entende de moda. Eu deveria comprar flores para ele? Chocolate?
— Se eu fosse você, eu levaria o Jungwoo em uma loja de presentes. Lá ele escolhe alguma coisa e você compra. Depois vocês lancham, e se pegam.
— E você? Deveria chamar o Yuta.
— Aí não seria um encontro. E ele está com o Sicheng, eu não quero ficar de vela para dois casais.
— Certo. Te prometo que não vai ser chato, é que eu fico nervoso. Vou só lanchar com ele e olhe lá.
— Você mora com o Jungwoo, cara. Não fica nervoso. Saiba que eu só estou indo porque você vai me pagar comida.
— É que é diferente, eu nunca saí com ele desse jeito.
— Vai dar certo, relaxa. Eu vou estar lá com você. Agora, eu vou tomar um banho. Você deveria fazer o mesmo.
— Eu deveria tomar banho com você para poupar tempo?
— Tu é gay, mano?
— Eu não, tu que deixa.
Os dois riram e entraram no banheiro, torcendo para o encontro dar certo.
