Jimin, Chaeyoung, Jisoo e Jungkook são amigos de longa data por conta de suas famílias, e sempre que podiam se encontravam na garagem da casa dos Park.
Em um dia, o senhor Park mandou os filhos arrumarem a garagem.
Entretanto, no meio dessa arrumaç...
Mas também, quem não ficaria feliz de saber que iria se casar com o amor de sua vida?
Pense; a pequena Jennie estava tão excitada para tal fato se concretizar que mal ouvia o que sua mãe lhe falava sobre qual vestido escolher ou qual joia deveria usar para combinar com o lindo anel de noivado que, Hugo Comte, seu futuro marido, havia pedido sua mão.
— Jennie! – Chamou a mais velha. – Se concentre querida, estou falando com você sobre os detalhes de seu casamento.
— Perdoe-me mamãe, estava pensando em meu noivo. – Disse suspirando ao lembrar do amado.
Era notória a felicidade de Kim Jennie, e mais ainda de seu pai quando arranjou Comte para sua filha.
Apesar de Jennie ser apaixonada pelo homem, seu pai tinha interesses políticos com esse casamento, já que a família Kim era uma família com um fundo financeiro ótimo, mas não tinham status.
Já na família Comte, acontecia justamente o contrário: tinham status mas não tinham o dinheiro. Ou seja, a união de Jennie com Hugo era a mesma coisa que juntar o útil com o agradável.
17:00
Jennie esperava a visita da família de seu futuro noivo, eles iriam passar um tempo em sua casa para prepararem tudo para o casório. Os empregados já haviam preparado os quartos, e obviamente o casal não iria dormir junto, uma vez que ainda não estavam casados.
Hugo havia avisado que levaria seu primo consigo, já que ele seria seu padrinho de casamento e também era seu melhor amigo, iria lhe ajudar em tudo. Pediu para arrumarem um quarto para os dois ficarem juntos já que durante sua estadia na casa dos Kim, iria tratar de assuntos de trabalho com Jacob, seu primo.
17:30
Os Comte haviam chegado às cinco e meia em ponto, assim como haviam dito em suas correspondências.
— Sejam muito bem vindos. – A senhora Kim disse sorrindo aos convidados – Sintam-se em casa. Qualquer coisa que precisarem podem pedir à nós, ou a Julius, nosso mordomo.
— Muito obrigado, Sra. Kim – O pai de Hugo, John Comte, disse – Vossa residência realmente é muito adorável e extremamente de bom gosto, parabéns. Enquanto os mais velhos trocavam elogios e palavras que eram consideradas educadas, os noivos se entreolhavam.
Hugo comunicou aos demais que iria entrar com seu primo para se habituarem com a casa. Disse tudo isso olhando nos olhos de Jennie, que entendeu o que o mais velho insinuou e comunicou que iria para seus aposentos se deitar, alegando que estava com uma leve dor de cabeça devido às preparações constantes da festa.
18:00
Após Hugo se instalar em seu respectivo quarto e deixar Jacob no mesmo, dando cobertura aos noivos, o mesmo se direcionou ao quarto da jovem Jennie, que já o esperava para trocaram carícias, nada íntimo, mas ainda sim carícias.
30 de Junho de 1920 Dia do casamento.
O dia tão esperando por ambas as famílias havia chegado.
Jennie se encontrava radiante e ao mesmo tempo nervosa, já estava com tudo, algo novo, algo velho, algo emprestado, algo azul e por último, seu radiante anel que seu noivo havia lhe presenteado, passado de geração em geração aos homens da família Comte para presentearem suas noivas.
Apesar dos pesares, Hugo sempre mantinha sua pose calma, como se nada pudesse tira-la de si, nem mesmo um casamento de tanta importância para sua família. Jacob se encontrava mais nervoso que seu primo, mesmo sendo apenas o padrinho aos olhos de todos, mas o mesmo sabia que não era apenas isso.
20:00 Igreja
— Hugo Comte, aceita Kim Jennie na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe? – Diz o padre a comum frase.
— Aceito.
— Muito bem. Pode beijar a noiva. – Diz o padre com uma expressão de quem não aguentava mais repetir a mesma frase sempre.
Hugo se inclina para beijar Jennie num selinho demorado. Os recém casados são interrompidos com uma chuva de aplausos por parte dos convidados, mas não poderiam estar mais felizes.
07 de Julho de 1920
Jennie se encontrava na cama de casal com uma expressão extremamente tranquila, quem a visse assim acharia que a mesma dormia profundamente. De certo modo estaria certo o pensamento, porém a jovem se encontrava dormindo eternamente. Kim Jennie estava morta.
Como isso ocorreu? Ah, seu marido, Hugo, havia lhe envenenado com pequenas doses diárias em seu chá da noite, de tal forma que a mesma não percebesse, nem mesmo seus pais.
No final de tudo, Hugo e Jacob eram amantes e desde muito antes do casamento os dois já planejavam matar Jennie e fugirem com toda a herança que a jovem deixaria para o marido, e assim ambos poderiam se amar bem longe dali. Mas é claro que tinham que fingir que estavam tristes antes de saírem dali, então depois de Hugo conferir que a jovem estava mesmo em outro plano, o mesmo saira correndo para avisar seus sogros que sua menina havia partido dessa para melhor.
O que os mais velhos não imaginavam era que o assassino estava bem de baixo de seu teto.
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