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"I'M GONNA SWING, FROM THE CHANDELIER"

Agora parando para pensar, colocar Chandelier como toque do despertador não foi uma boa ideia. É, com toda a certeza não foi, há não ser que você queira literalmente cair da cama.

Primeiro dia de aula, e como você acorda Leo? Isso mesmo, caindo da cama! Me pergunto se é tarde demais para voltar a dormir.

Ah, nem me apresentei - sim isso aqui virou fanfic ruim da s/n - meu nome é Leônidas Valdez, mas pelo bem da minha reputação (okay, pior do que já tá não fica) eu uso só Leo mesmo. Hoje é o meu primeiro dia de aula, no lugar que carinhosamente apelidei de: futuro Tártaro 2.0

Saí da minha última escola pois não aguentava a implicância do pessoal comigo, e antes fosse por conta da minha sexualidade. Aquela gente simplesmente não suportava a minha existência, logo eu, que sou um anjo em formato de ser humano. Mas sinceramente, aquilo me deixava deprimido na época, hoje em dia eu apenas me acostumei.

E hoje exatamente dia não sei qual, eu estou jogado no chão, porque a anta aqui não colocou uma música mais calma (não que eu fosse acordar de outra forma, mas fingimos que sim).

Depois de passar uns 20 minutos contemplando a vida e a morte na frente do espelho, faço minhas higienes bem estilo s/n mesmo e não demora muito para escutar os berros da minha mãe me mandando descer.

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Esperanza Valdez é a minha mãe, e ela é simplesmente a mulher mais linda do mundo. Com longos cachos castanhos e olhos cheios de vida, não é atoa que eu nasci tão irresistível, e tudo isso é graças a ela. Além de linda é um ser humano incrível em todos os sentidos, e a cada momento eu consigo compreender porque meu pai é tão apaixonado por ela.

— Bom dia, mamá. - digo me sentando em frente a mesma.

— Meu bebê dormiu bem essa noite? - Ela questiona enquanto colocava calda na panqueca.

Olhei para mesa já posta com um sorriso de orelha a orelha. Esperanza era uma verdadeira mestre cuca na cozinha, infelizmente não puxei isso dela já que me queimo fritando ovo. Mas assim que escutei o apelido já tão conhecido, fingi minha melhor cara de indignado e olhei para a mais velha.

— Mãe, não me chame assim, já tenho 16 anos!

— Leônidas você pode ter 67 anos, mas sempre será Mi bebe.- Ela me dá um beijinho na testa. - Ansioso para nova escola?

— Anh? Sim, claro. Eu estou muito… ansioso.  - Falo tentando não deixar aparente a falta de interesse.

Minha impolgação para nova escola era 0,00001%, já que é sempre a mesma coisa. Eu chego lá, e nós primeiros dias é tudo tranquilo e sem nenhum problema, mas não demora muito tempo para eu conseguir o ódio de todas as pessoas e a escola se tornar um verdadeiro inferno. Isso acontece desde meus 11 anos, e às vezes me pergunto se no fim o problema não é comigo…

— Que bom que está animado hijo, tudo está acertado e é só falar com a diretora. Eu adoraria te acompanhar, mas vão precisar de mim no trabalho. - Mamãe bufa. - Mas talvez seu pai esteja livre, posso tentar falar com ele e…

— N-Não precisa madre. O-Olha eu já tô atrasado, então tô caindo fora. - Levanto apressado enfiando meus materiais mochila de qualquer forma.

— Hijo, faltam uns 40 minutos para aula começar. - Esperanza tomba a cabeça para o lado. - e você nem comeu direito.

— É melhor eu me adiantar, né?! Deus ajuda quem cedo madruga. Vou comendo no caminho. - Dou um beijo na bochecha da mais velha e saio praticamente correndo.

The best first day || ValgraceOnde histórias criam vida. Descubra agora