Reaja à mim, Marco

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O silêncio do pequeno quarto 404 da área residencial da faculdade Grand Line só era quebrado pelos pequenos ofegos e gemidos baixos causados pela movimentação intensa da mão manuseando com maestria o membro rijo aparente. A mão por baixo da blusa tocando e apertando os bicos duros dos mamilos. 

Aquele momento promovido pelo mais puro tédio e ausência de qualquer outra atividade trazia arrepios de prazer para o rapaz moreno deitado em sua cama de solteiro. A mão em seu membro se movia com agilidade, em uma velocidade ritmada e os choques de prazer que percorriam seu corpo o faziam revirar os olhos.

A mão em seu mamilo descia lentamente pela barriga definida sentindo os músculos que pulsavam com gosto, se deleitando das sensações prazerosas que se dava ao tocar seu corpo desejoso. A mão voltou a subir, dessa vez por cima da blusa branca que se colava ao seu corpo pelo suor, indo em direção aos seus lábios onde seus dedos invadiram e foram chupados com avidez.

Portgas D. Ace  é o nome do rapaz que quebrava o silêncio impenetrável do quarto 404, um jovem estudante de arquitetura com seus 19 anos e hormônios a flor da pele, um rapaz bonito, extrovertido e inteligente, apesar de estar começando seu segundo ano na faculdade já era muito conhecido por diversos alunos, inclusive de outros cursos e blocos, sua facilidade em se enturmar e sua presença cativante captavam olhares por todos os lados, homens, mulheres, alunos, professores e funcionários, todos paravam o que estavam fazendo para observar o jovem, exceto seu impassível colega de quarto que acabara de adentrar o local e dando pouca atenção à situação do colega fechou a porta atrás de si e se dirigiu para a escrivaninha do outro lado do quarto.

Ace não pode deixar de perceber a presença do colega, afinal, era um rapaz alto e forte, os cabelos loiros raspados na lateral e compridos na parte de cima, sempre vestido quase formal com suas camisas de gola sempre bem alinhadas e as calças sociais normalmente em preto. Apesar da presença do colega ali Ace não se sentiu inibido, pelo contrário, achou aquele momento muito oportuno para provocar o rapaz que sempre mantinha uma postura impecável e o olhar frio e calculista como se estivesse pensando em algo sério a todo momento.

Disposto a arrancar qualquer reação do outro, Ace começou a aumentar a velocidade da masturbação e chupar seus dedos de forma mais audível possível intercalando com gemidos mais altos e roucos. Ace virou levemente o rosto em direção ao local em que ficava a escrivaninha e pode observar a postura sempre tão ereta se tencionar levemente, o rapaz loiro respirou suavemente e pegou uma caneta anotando algo em seu caderno.

Ace soltou um grunhido ao ver que suas provocações não estavam tendo tanto resultado quanto imaginara, então decidiu aumentar o tom da brincadeira. Levou seus dedos babados até sua entrada a rodeando com vontade e enfiou um dígito ali soltando um gemido quase gutural e longo, seus olhos permaneceram abertos focados no rapaz loiro que não se moveu um milímetro sequer. O moreno começou a se estocar com seu dedo o movendo rapidamente dentro de si, a mão mantendo a punheta deliciosa em seu membro que pulsava em agonia.

Logo o moreno enfiou seu segundo dedo e os enfiando com vontade dentro de si encontrou o que tanto procurava, sua próstata e gemeu tão manhoso e carente que por alguns segundos duvidou que tivesse sido ele mesmo a produzir aquele som.  Ao segundo toque em sua próstata o moreno arqueou suas costas e grunhiu alto de prazer deixando seu corpo cair ruidosamente contra a cama.

Seu corpo já começava a dar indícios de que chegaria em seu ápice, seu corpo tremia e começava a ter espasmos fracos que o incentivaram a prosseguir e com mais algumas estocadas de seus próprios dedos e os movimentos deliciosos em seu pau o moreno gozou mantendo seus olhos abertos e como se para encerrar aquela provocação com chave de ouro gemeu o mais manhoso que pode.

-Ahn, Marco.

Os olhos negros do moreno viram o momento em que o colega de quarto parou completamente, a caneta caindo de sua mão e rolando pela escrivaninha e um sorriso petulante adornou os lábios do moreno como se tivesse acabado de ganhar o melhor doce da noite ao ter uma reação do colega ao gemer seu nome.

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