Á um passo para o amor (Fanfic Zendaya e Tom Holland)

Capitulo 05

Hoje é sábado e felizmente não terei que ir para a faculdade hoje, não que eu não esteja a gostar das aulas e tudo mais, mas é bem melhor ficar o dia todo em casa do que rodeada de gente.

Hoje pretendo ficar deitada na cama o dia todo apreciando a minha paz que tanto amo, Zuri foi pra festa de uma coleguinha da escola então hoje não faremos a nossa maratona de La casa de papel, já que ela me proibiu de ver sozinha mesmo já tendo assistido a série de trás pra frente várias vezes e já que só vemos no final de semana então hoje não veremos.

Zion e o papai foram jogar golfe com os amigos do papai e seus filhos, então em casa só estamos eu e minha mãe que está na cozinha fazendo um bolo.

Em minhas mãos tinha um livro de romance, Consequências, era esse o título do livro. Estava amando ler e sentindo raiva ao mesmo tempo, se pudesse entraria no livro e daria umas bofetadas nessa Elizabeth não é possível alguém ser tão imatura, o livro fala de um homem que teve que casar com a sua melhor amiga para protege-la de pessoas que queriam fazer mal para ela, ainda não acabei de ler estou no capítulo 6 e já estou com raiva da protagonista.

- Zen... tá acordada? - minha mãe entrou no quarto me fazendo levar um susto enorme e fazer o livro escorregar das minhas mãos.

- Mamãe! Porque a senhora entra no meu quarto desse jeito? - perguntei fazendo uma cara de chateada para ver se ela muda esse lado dela.

- Desculpa filha, é que a sua psicóloga...

- Eu já falei que não quero saber nada do que essa psicóloga fala, estou cansada dela.

- Eu sei - sentou na ponta da minha cama. - Eu estava procurando uma outra já que vi que não gostava muito da anterior.

- Porque? Eu não preciso de psicóloga preciso de paz, preciso que me deixem em paz.

Parece que minha mãe não entende o quanto ela me sufoca com tudo isso, primeiro a faculdade e agora uma psicóloga nova.

- Prometo que essa é a última, me promete que vai falar com ela.

- Mãe...

- Por favor...

Suspirei derrotada.

- É a última, vou ter uma conversa com ela e se não me agradar eu não vou querer vê-la novamente.

- Ainda bem, ela está na sala.

- Que?

- E trouxe alguém que acredito que vai gostar de conhecer.

Sinceramente minha mãe é impossível, não dá, ela faz as coisas sem me consultar e ainda me convence a fazer o que ela quer. Sei que no fundo ela só quer me ajudar, porém não se dá conta do quanto isso me sufica.

Respirei fundo para não me alterar pelo que ela fez, tentei ao máximo não ser rude com ela e não dizer alguma coisa que a fizesse se entristecer já que parecia empolgada com a psicóloga.

- Quem veio com a psicóloga? - perguntei sem empolgação nenhuma na voz.

- Vai ver com os seus próprios olhos, eu te ajudo a levantar - puxou o lençol que me cobria.

Suspirei assentindo simplesmente.

Ela me ajudou a sentar na cadeira e fez um coque no em meu cabelo.

- Quer passar batom ou um Gloss?

- Não mãe, estou bem assim.

Sem responder empurrou minha cadeira em direção á sala. Não sei quem está lá me esperando, mas com certeza vai ser como as outras mil psicólogas que ela arranjou para mim e a única coisa que pode acontecer é eu pedir para minha mãe não voltar com ela em casa.

Chegamos na sala, havia uma senhora bonita de cabelos castanhos e para a minha surpresa um garoto que também estava sentado em uma cadeira de rodas.

- Bom dia - limitei a dizer já que não sei exatamente o porque, mas me senti constrangida com presença do garoto.

- Oi Zen, tudo bem com você? - a senhora perguntou simpática. - O meu nome é Elizabeth Olsen Hiddleston e esse rapaz lindo aqui do meu lado é o meu filho, Tom Holland Hiddleston.

- Oi, o meu nome é Zendaya - era óbvio que o meu nome é Zendaya, inclusive a psicóloga já havia dito o meu nome, diga alguma coisa que eles não saibam criatura! - Eu estou bem e como vocês estão?

- Nós estamos ótimos, não é Tom?

- Sim mãe, inclusive estou melhor agora depois de ver o quanto a Zendaya é linda - meu rosto só faltou pegar fogo na hora que o tal Tom disse aquilo.

Tom não era forte nem com os músculos a rasgar as camisas de tão grandes, não era aquele tipo de garoto padrão que estava habituada a ver na faculdade, Tom parecia ter suas características únicas, o seu cabelo cobria um pouco do seu rosto na altura das suas orelhas e alguns fios caiam sobre sua testa, seus olhos eram pretos, sua boca era perfeita, resumindo Tom é lindo tinha o corpo e o rosto que combinavam perfeitamente com ele.

- Eu vou na cozinha terminar de preparar as coisas para o almoço - minha mãe disse terminando com o silêncio constrangedor que se fez depois da fala do Tom.

- Eu vou ajudar você - Elizabeth se levantou me fazendo ficar confusa.

- Não ia ter uma sessão com a senhora? - ela sorriu de leve.

- Você vai ter uma sessão com o Tom, até porque o psicólogo aqui é ele - sua revelação me fez arregalar os olhos - Eu sou só a assistente dele.

- Como assim? - minha mãe perguntou demonstrando que disso também não sabia. - Eu achei que...

- Todo mundo acha isso - Tom interrompeu minha mãe. - Mas não se preocupe se ela quiser ser atendida por uma mulher eu posso mandar outra pessoa.

- Quer filha?

Quero? Sei lá, eu nem queria ter que falar com um psicólogo ou psicóloga.

- Tudo bem mãe, eu falo com ele e se eu não gostar muito posso mudar - ou nem voltar a ver qualquer psicólogo na minha frente pelos próximos 100 anos da minha vida. - Tudo bem para você Tom?

- Claro. Mas antes de começarmos, vocês têm um jardim?

- Temos sim, mas não é tão grande já que quase ninguém vai para lá - respondeu minha mãe.

- Agradeceria se nos levasse para lá ir favor, o ar livre é sempre melhor.

- Claro - disse ela começando a empurrar a minha cadeira, a mãe do Tom fez o mesmo com a dele.

O jardim ficava na parte de trás da casa, para ser sincera nunca estive lá nem nada, mas observava suas flores da minha janela já que a partir dela consigo ter a visão total do quanto o jardim é lindo.

Me surpreendi ao saber que o Tom é o psicólogo, achei que ele fosse um tipo de acompanhante ou algo assim.

Nossas mães nos deixaram no jardim e logo entraram novamente nos deixando lá sozinhos.

***