Único: Sua empregada, vossa excelência!

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Quando Bruno deixara os óculos abandonados ao escuro daquela mesinha de centro, se presenteara com uma massagem simples as têmporas e nervos já tensos. Suspirou profundo em um desânimo evidente, e jogou o corpo para trás, o suficiente até que as costas arqueadas tocassem o estofado macio por de trás de si, sinalizando que ali se empunha o limite.

_Terminou por hoje?! -Aproximou-se amável, os dedos rolando em um afago terno aos fios escuros alheios, se aprofundando ali, desfrutando daquele contato tão íntimo e singelo.- Você fez um ótimo trabalho, mi amore.

_Gostaria de descansar para sempre agora... -A respiração descontente quase frustrada se arrastando para fora em um relinchar. Ele mirou o profundo de seus azuis oceânicos até Leone, o fitando bebericar aquele chá doce que preparara anteriormente. Obtinha um cheiro deliciosamente chamativo.- Obrigada por me acompanhar, Leone...

Ele sorriu doce, singelo;

_Uma empregada está sempre disposta a alcançar os desejos de seu mestre, Bucciarati-sama...

Quando se dera por vencido aquele comentário, Bruno erguera o corpo suficientemente até que as coxas desnudas pelo pijama azul bebê, roçassem o conforto alheio, apoiando-se ali, em busca de um pouco que fosse de contato com aquele homem. Correra os dedos ágeis até os fios esbranquiçados, agarrando ali entre os mesmos, em um sôfrego aperto, sugestivo ao desejo de seu mestre.

Leone não se deu conta quando os joelhos cobertos pela meia rendada que trajava, escorregaram-o até o chão felpudo, sequer sentindo o incômodo à região. Os lábios se abriram apenas para dar por fim a passagem da língua até a base pulsante de Bruno, ainda coberta. Era notável a mancha sensual ao tecido, indicando que Bruno clamava por seus toques nada sutis.

_Suas ordens, Meu amo... -Posicionou-se ereto, de joelhos à Bruno. O servindo confortável. Ansiava pelo feito afinal, desde que Bucciarati o presenteara com aquele traje sensual de empregada, feita sob medidas para o amante platinado, este se contentara em ter seu prazer, apenas ao dar prazer. Era tudo o que necessitava de qualquer forma; Ter Bruno em seus braços, suplicando por qualquer que fosse o contato, duelando uma guerra fervente entre si, como se ao menos os próprios corpos o pudessem impedir de ocupar o mesmo espaço. Desejavam mais, eram loucos, maníacos, viciados e apaixonados um pelo outro. E jamais desgostaram da ideia outrora, e não viria a acontecer.-

_Me prepare para você, Leone. E me coma como um banquete. Devore todos os meus sentidos, e me engula em uma luxúria profana e ardente... -Abbacchio sorrira, esgueirando-se até a boca alheia. Quando as línguas ardiam em protesto aqueles toques, o beijo se impedira de continuar o que outrora viera a dar início. Mas este não deixara que a guerra entre os lábios afoitos de ambos, o limitassem a cuidar de seu mestre com suas próprias mãos, em uma forma literal.-

E fora somente então que Leone cessou aquela batalha incansável, e deslizou a língua eufórica contra os lábios já úmidos do amante, deliciando-se com o estalado gosto de chá que ali se fizera presente;

_Seu pedido é uma ordem, mio signore...

Abbacchio fisgara Bruno entre os dedos, apertando aquela ereção sob o palmo, roçando erótico cada centímetro do amado, o obrigando a melecar-se. Os fluidos que já escorriam desde a glande inchada até as unhas bem feitas de Leone, o provocavam um certo incômodo entre as pernas mantidas firmes de joelhos, e ele sentia a boca salivar em um desejo insaciável de provar um pouco mais daquele agridoce que lhe era permitido, e quando o albino assim o fez, Bucciarati arqueara as costas em protesto, alcançando os dedinhos ágeis entre os fios brancos alheio, enlaçando-os ali, trazendo o amado para si, apenas para obriga-lo a engolir tudo que lhe fora servido, e assim fora feito com precisão, com desejo, com prazer.

Abbacchio Wa Maid-Sama - (BruAbba - AbbaBru JJBA)Onde histórias criam vida. Descubra agora