Chapter 13

40 4 15
                                    

Visita Indesejada

Música: Dynasty - Miia

Mason foi se empolgando um pouco quando foi aproximando as mãos dele até minhas nadegas e apertou logo em seguida, eu prontamente parei o beijo antes que pudesse ir longe demais. Me senti um pouco desconcertado, mas é porque eu nunca havia ficado com alguém dessa forma... é tudo muito novo pra mim ainda.

ㅡ desculpa é que... eu preciso ir ㅡ digo meio ofegante. Sentia que minhas bochechas estavam queimando.

ㅡ o que acha de irmos em uma balada? ㅡ perguntou com um sorriso, ele me parecia estar empolgado.

Eu o olhava não sabendo o que responder exatamente, não queria decepciona-lo por dizer que não quero ir. Nunca fui nesses lugares, mas duvido muito que a minha mãe fosse deixar, muito pelo contrário. Ela ia me matar se eu dissesse uma coisa dessas a ela.

ㅡ eu acho que não é uma boa idéia, minha mãe pode acabar descobrindo que saí para uma balada. Ela não gosta que vou nesses lugares ㅡ com muito receio eu recuso o convite.

ㅡ anda vamos, eu prometo que vai ser divertido. Ela não vai descobrir, diga que vamos fazer um trabalho de escola na casa da Hayden, eu também chamei ela pra ir com a gente ㅡ insistiu me agarrando pela cintura enquanto me encarava com um sorriso pidão.

Isso mexeu comigo de uma forma que eu não consegui encontrar palavras para recusar, estou me sentindo num primeiro encontro com o meu namorado. Mas nem isso somos ainda. Tudo o que eu queria era agradá-lo e na verdade eu também estou precisando de um pouco de diversão. Só fiquei um pouco chateado por ele ter chamado a Hayden antes de mim.

Tá eu sei que não deveria pensar assim, mas eu queria uma coisa só nossa também.

ㅡ tá bom ㅡ acabei concordando ㅡ mas eu não vou beber. Se eu chegar bêbado em casa a minha mãe me deserda e me põe pra fora de casa! ㅡ digo rindo do meu comentário. Mas é algo bem possível de acontecer se eu fizer isso.

ㅡ te pego às oito! ㅡ disse sorrindo e me deu um selinho.

Senti minhas bochechas queimando, eu me sinto vulnerável perto dele.

ㅡ vamos indo então, não posso chegar tarde em casa se não a dona Miranda manda a guarda costeira vir atrás de mim ㅡ comentei e nós dois rimos.

ㅡ sua mãe parece ser bem rígida ㅡ disse assim que começamos a andar de volta pra minha casa.

ㅡ não faz ideia do quanto. Tem sido difícil conviver com ela. Está sempre pegando no meu pé, não deixa eu fazer minhas próprias escolhas e o que mais me dói é não poder contar pra ela que eu sou gay porque ela também é homofóbica ㅡ senti uma pontada de tristeza ao falar disso pra ele. Era como se tudo estivesse contra mim.

ㅡ sinto muito por isso, mas você não está sozinho. Se decidir contar um dia, você tem todo o meu apoio e se quiser pode ficar lá em casa se não ocorrer bem ㅡ sugeriu num tom bem sincero em suas palavras.

ㅡ te agradeço por isso. Se não fosse a minha irmã lá naquela casa... acho eu que já teria ficado louco ㅡ murmurei e ele me parou e me abraçou no meio da calçada de onde estávamos.

ㅡ eu tô com você agora, prometo que ninguém vai te machucar! ㅡ exclamou num tom suave. Eu me sentia seguro e completo ao lado dele.

Me segurei ao máximo para não chorar, não queria parecer um bebê chorão na frente dele de tanto chorar, não quero ficar chateando ele com os meus problemas. Ele têm os dele e eu não tenho o direito de ficar jogando pra cima dele os meus, isso é muito chato e cansativo.

LIBERDADE (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora