A arte mas linda do mundo
- Que merda você tem na cabeça hein? É claro que eu sou virgem, até um tempo atrás nem pau eu tinha.- o ruivo responde com as bochechas vermelhas.- Seu tarado!
- Ei ei ei, eu não sou um tarado, só estava curioso.- o garoto ri.- Caso fosse para perder, seria com que gênero?- ele pergunta, tentando reacender as chamas da esperança de sua paixão platônica.
- Por quê essas perguntas do nada pirralho?
- Só responde.
- Bem, para falar a verdade eu não ligo muito para isso, desde que eu goste muito da pessoa por mim tanto faz.- nesse caso o loiro a sua frente era essa pessoa.
- Tem alguém em mente?- foi se aproximando perigosamente.
- Tenho.- no auge da emoção Deidara rouba um selinho do marionetista, uma de suas mãos estava segurando o rosto enquanto a outra servia como apoio no colhão.- D'dei?- o menor gagueja confuso ao se separarem.
- É seu primeiro beijo, não é?- ele é respondido com um movimento de cabeça indicando que sim, um sorriso brotou em seus lábios.- Posso dar mais um?
Sasori fecha os olhos e se inclina para frente com um biquinho nos lábios, essa visão era fofa demais para ser descrita. O terrorista vai de encontro com o parceiro e o beija novamente, agora com mais consciência do que estava fazendo do que antes, usou sua língua pra pedir passagem, porém não obteve nenhuma resposta.
- Saso- ele ri da falta de experiência do companheiro.- você precisa abrir a boca se quiser beijar.
- Por quê não me avisou antes?- o ancião briga consigo.- Para de rir!- ele infla as bochechas com raiva.
- Não dá, você é muito fofo mestre.- afagou o cabelo ruivo.- Vem aqui.- deu dois tapinhas no próprio colo, indicando para que o garoto se sentasse ali.
O mais velho se senta rodeando a cintura do loiro com suas pernas e o pescoço com seus braços, Deidara lhe dá mais um selinho e logo pede passagem novamente, dessa vez sendo consentida. Era notável que o ruivo não fazia ideia do que estava fazendo, a única coisa que sabia ali era que os toques do parceiro lhe traziam segurança, mas no quesito das línguas ele apenas imitava os movimentos do outro. O terrorista pensava o mesmo sobre o roçar da pele do ancião, assim que se separaram o Akasuna falou:
- Pirralho, eu- obrigado.
- Pelo que?
- Por estar aqui comigo, você faz aquele sentimento ruim passar.
Sem saber como responder o loiro apenas o abraça com força, estava tentando mostrar o quanto o menor era importante para si por meio de atos e deu muito certo, o marionetista ficou ainda mais feliz.
- Nós- nós poderíamos fazer mais do que isso?- o ruivo sugere em tom tímido.
- Mestre Sasori, é impressão minha ou você está pedindo para eu transar com você?- ele debocha, apenas para brincar um pouco.
- N'não! Digo, na verdade sim... Quer dizer, só se você quiser e- ah deixa para lá.- o coitado não consegue terminar nenhuma de suas frases pela vergonha.
- Vai ser o maior prazer da minha vida ser a sua primeira vez.- sussurrou em seu ouvido.
Os artistas se encontravam na mais pura ansiedade, um desejo que estava sendo reprimido a muito tempo iria finalmente se por a prova. Deidara segue uma trilha de beijos da mandíbula até o pescoço do rapaz, lá ele fez questão de deixar bem marcada a sua passagem, depositando chupões e mordidas, escutou seu parceiro arfar baixinho.
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A Little Funny
FanfictionEra mais um dia normal na Akatsuki, um grupo liderado por Konan, Yahiko e Nagato que tinha como objetivo dar uma nova chance para aqueles que se perderam no caminho da vida. Sasori, um marionetista da areia oculta, desenhava o esboço de sua próxima...