❣️ Emma ❣️

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Haviam se passado 4 meses desde o nascimento de Emma Agreste-Cheng

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Haviam se passado 4 meses desde o nascimento de Emma Agreste-Cheng. A experiência de Adrien foi, sem duvida nenhuma, assustadora.

Ele não esperava que a filha fosse nascer assim do nada. Havia passado meses fazendo um planejamento para que, no grande dia, não ficasse nervoso ou surtasse. Planejou tudo milimetricamente, Marinette avisaria quando a bolsa estourasse, ele pegaria as bolsas e a chave do carro, trancaria a casa e seguiria para o hospital. A esposa ficaria em um quarto sendo monitorada por enfermeiras, enquanto ele ligaria para os familiares. Mas não foi bem isso que aconteceu.

Após Marinette tê-lo avisado que a bolsa estourará, ele se vestiu com a mesma roupa de antes e ajudou a azulada vestir-se com as dela. Passou no quartinho de Emma para pegar a malinha de maternidade da bebê e a de Marinette, enquanto a mesma ia à caminho do carro. Pegou as chaves que estavam jogadas na mesinha de centro da sala de estar, trancou a porta e foi para o carro. Não teve paciência –nem delicadeza- ao jogar as malas no banco de trás do Audi a7. Sorte que a cadeirinha da bebê já havia sido posicionada desde que o papai babão, vulgo Adrien Agreste, descobrira que seria uma menininha.

Chegando ao hospital, foi uma correria só, Marinette foi mandada 'pro quarto e a sua dilatação já estava em 8cm. Só precisaria de mais dois para que a pequena Emma viesse ao Mundo. Nessas horas em que a mestiça ficava em processo de dilatação, Adrien havia ligado para as famílias e avisado que a pequena Agreste-Cheng não estava a fim de esperar. Em 46 minutos, a franco-chinesa já havia dilatado perfeitamente para que a bebê nascesse. Foi mandada para o centro cirúrgico e Adrien a acompanhou, após vestir-se de maneira adequada.

O loiro nunca tinha visto a esposa gritar tanto, e Marinette nunca havia sentido uma dor como aquela. Muito esforço foi feito naquela sala, a mulher colocou todas as suas forças para que a pequena Emma viesse ao mundo, enquanto o Agreste depositava todas as suas forças para não chorar quando a esposa apertasse sua mão. Um pequeno chorinho foi ouvido e o casal sorriu em meio as lágrimas. As 01:20 da manhã de domingo, uma menininha loiro de 3.700kg chegava para alegrar os pais.

Marinette e Emma não ficaram muito tempo no hospital, e foram liberadas três dias após o nascimento da menina. Adrien cada dia aprendia mais sobre o papel de pai que lhe foi 'concedido' e Marinette o ajudava nesta missão.

— O que tanto olha? –Marinette perguntou ao marido.

Adrien estava parado no batente da porta do quarto da pequena Agreste-Cheng, observando a soneca que a menina tirava.

— Só lembrando de quando ela veio ao mundo. –Respondeu.

A azulada sorriu e encostou a cabeça no braço do loiro, já que Marinette era bem mais baixa em relação ao Agreste.

— Foi uma loucura. –Murmurou.

— Concordo. – Adrien riu.

— Mas sabe de uma coisa... –Marinette atraiu a atenção do loiro para si.- Mais dois bebês não seriam nada mau, não acha? –Perguntou.

Adrien sorriu e deu um selinho na esposa.

— Vamos esperar uns dois anos, e aí sim, começamos a planejar os irmãozinhos para Emma. –Falou e beijou novamente a esposa.

— Okay, então. Dois anos, huh? –Marinette sorriu.

— Sim, dois anos. –Falou.- E nada de sexo no último mês!

O loiro exclamou e a mestiça riu.

— 'Tá, nada de sexo no último mês. –Falou e roçou o nariz com o do marido.

— Eu amo você. –Adrien falou.

— Eu amo você – Marinette respondeu sorrindo.

A distância foi quebrada com um beijo e o mesmo foi desfeito com um chorinho.

— Acho que o nosso amor acordou. –A azulada falou.

— Acho que sim. –O Agreste respondeu.

Os dois olharam para a pequena menina, que estava sentada em seu berço cor-de-rosa com um sorriso no rosto.

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