Maldito bolo • ZhenYi (repostando)

04: Bate-papo com a sogrinha

|prometi, cumpri. 
Tava morrendo de saudades de vocês)):
Boa leitura, nenéns<3|

[Capítulo não revisado]

Algumas semanas tinham se passado desde aquele dia no cineminha do acampamento da senhorita Wang. E, bom, não havia mudado muita coisa desde então. Eu e ZiZhen ainda ficávamos de vez em quando, mas nada além disso.

Estávamos todos reunidos numa mesa na nossa lanchonete preferida, que ficava na esquina do colégio que estudamos. Ríamos de alguma besteira que Xue Yang havia dito, até que o celular de ZiZhen toca. Ele se levanta e sai do estabelecimento, dizendo que precisava atender.

— Parece  que você e o OuYang esta o realmente se dando bem. — Jin Ling comentou, enquanto dava um longo gole em seu suco.

— Estamos. — digo como quem não quer nada, dando de ombros em seguida.

— Conta tudo, JingYi. Nem pense em esconder absolutamente nada de nós. — A-Qing disse enquanto apontava a colher que comia seu bolo de chocolate em minha direção.

Então eu levo uma batata frita à boca e respondo:

— Contar o que? Não mudou nada desde tudo o que eu contei pra vocês, nossa relação continua da mesma forma: apenas ficando.

Lan Sizhui franziu o cenho e me encarou. Eu sabia que ele me perguntaria algo, e eu também sabia que talvez não conseguiria responder.

— A-Yi, vocês já esta o nisso tem três semanas. — começou ganhando atenção de todos na nossa mesa. — Você não sente nada a mais por ele, além de atração?

Assim que finalizou sua pergunta - e que porra de pergunta -, a atenção de todos foi dirigida à mim. Eu pensei durante alguns segundos, até responder:

— Não.

— Não? Você não sente nada? —  insistiu.

— Nadica de nada. — neguei.

Bom, não era bem uma mentira.  Eu aprecio a companhia de ZiZhen, assim como gosto muito do que temos. Mas não estou apaixonado por ele. Aquela euforia que tive no dia do cinema, com toda aquele clichê de borboletas no estômago, não voltou a acontecer nos dias que seguiram.

Sizhui, aparentemente insistiria, mas desistiu quando OuYang ZiZhen voltou.

— Gente, eu já vou. — ele disse abrindo a mochila e tirando de lá uma nota de vinte remimbis*. — Minha mãe chegou de viagem ontem, e eu vou pra casa dela. — sorriu.

— A tia Dai Meng tá lá? — perguntei animado.

— Sim.

— Posso ir com você? — perguntei manhoso, eu adorava aquela mulher.

Dai Meng era a governanta da casa da mãe de ZiZhen, uma senhora na casa dos cinquenta. Uma cozinheira de mão cheia, extremamente gentil e que, claro, me adorava.