Capítulo 01 - O começo de uma história

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Era numa tarde fria de inverno quando Agatha deu a luz aos seus primeiros filhos, eles eram diferentes de seus pais por conter cabelos ruivos e olhos cinzentos, por conta disso seus pais os abandonaram. Mas não por maldade ou rejeição e sim por medo que fosse seguidos pelos policiais que estavam em perseguição deles.
Agatha - querido eu não sei se consigo me separar deles - abraçando e chorando sobre os recém nascidos.
Miguel - vai ser melhor Agatha, assim nós e principalmente eles não serão perseguidos - tentando consola - lá.
Agatha - só queria saber do por que eles querem tomar os nossos bebés.
Em seguida os casais colocam os bebês em um sesto perto da porta de uma casa ao tocar a campainha eles correm. Quando a dona da casa vai abrir a porta para ver quem era ela fica sem palavras e começa a chamar o seu marido.
Marina - Rubens, Rubens! - gritando apavorada.
Rubens - O que foi que houve? Tem alguém invadindo a nossa casa? - gritando com uma espingarda na mão.
Marina - abaixa essa arma, não tem ladrão nem um - fazendo ele se acalma.
Rubens - então porque você gritou?
Marina - eu gritei por causa desses dois bebês largados na nossa porta - apontando para o cesto.
Rubens - tem uma carta aqui dentro.
Marina - O que está escrito? - pegando os bebês para dentro da casa.
Rubens - diz assim "Caros Sr e Sra Santana, eu sei que é pedir muito porém a ajuda de vocês nesse momento é muito importante pois quando o Leo e o Leonardo nasceram os meus pais deram ordens a polícia para pegar os bebês de mim, portanto quero que vocês mantenham os gêmeos seguros e a salvos, por favor cuida deles por nós dois
Ass: Agatha e Miguel"
Marina - a minha prima de segundo grau estava grávida de dois meninos e agora está sendo perseguida - chorando sobre as crianças - tudo bem prima eu vou cuidar deles como se fosse meus filhos, mesmo que isso possa prejudicar a liberdade deles.
Assim os meses se passaram, Marina cuidava e protegia os meninos, porém ela nunca levou eles para a cidade, pois temia em ser descoberta e também ela tinha feito uma promessa de que sempre os meninos estarão sobre os seus olhos e braços mesmo possa os incomodar no futuro. Rubens percebeu que as vendas na feira estava caindo sem a presença de Marina, sem escolha ele resolver chamar sua irmã Fernanda para tomar conta dos gêmeos.
Marina - você fez o que? - olhando com um olhar de estresse para Rubens.
Rubens - sim Marina, sem você na feira às vendas cairão e você sabe que só podemos cuida deles se tivermos dinheiro o suficiente.
Marina olha no berço e fica lembrando da primeira vez em que vi o os gêmeos.
Marina - tudo bem eu volto a trabalhar com você, se a sua irmã cuida deles da mesma forma que eu cuido.
Rubens - perfeito, você já pode começar amanhã - tirando os sapatos e se deitando na cama.
Marina - mas já? Sua irmã nem chegou ainda - colocando os meninos para dormir.
Rubens - ela chegar amanhã às 3 horas.
Marina - tudo bem vamos descansar - se deitando ao lado dele.
No dia seguinte Rubens foi buscar Fernanda no terminal rodoviário.
Rubens - Fernanda a quanto tempo!? - abraçando-a
Fernanda - eu estava morrendo de saudade de você - retribuindo o abraço dado - como vai a Marina?
Rubens - ela vai indo bem, só que uns meses atrás ela recebeu dois bebês para cuidar e agora só fica nisso - dando explicações do motivo.
Fernanda - poxa, mas não se preocupe eu posso ajudar ela com esses problemas.
Chegando em casa Rubens se depara com a Marina super ocupada com as tarefas da casa e com os meninos, tanto é que ela nem tinha prestado atenção na presença de Rubens e Fernanda.
Fernanda - bom dia Marina - dando um aceno.
Marina - ah, bom dia Fernanda seja bem vinda - limpando os cômodos da casa.
Fernanda - deixa eu te ajudar com isso - pegando o pano e a esponja das mãos de Marina.
Marina - mas .....
Rubens - nada de mais você vem comigo ajudar na feira - dando a ela um avental.
Marina - mas os gêmeos podem sentir a minha falta - tentando dar desculpas para não ir.
Fernanda - pode ficar tranquila eu vou cuidar muito bem deles.
Assim que Marina e Rubens sairão, Fernanda cuida,organizar a casa e faz o almoço porém ela começar a se sentir em diferente cuidado dos meninos. Com um pouco de tempo livre ela coloca uma música de repente Leonardo começa a falar em seguida o Léo.
Leonardo - amor, amor....
Fernanda - o que?
Léo - aleglia, aleglia.....
Fernanda - vocês estão falando, a Marina vai ficar tão orgulhosa de vocês - pegando os meninos no colo e abraçando.
Quando Marina e Rubens chegaram do trabalho, Fernanda foi logo conta sobre os gêmeos estarem falando.
Marina - falando? Isso é impossível eles têm apenas sete meses - olhando com um olhar de desconfiança.
Fernanda - mas é verdade, eu não só vir como também ouvir eles falando - tentando convencer Marina de que não estava mentindo.
Marina - então prova! - cruzando os braços.
Fernanda - meninos repetem a palavra " paz ".
Leonardo - p..p...paz.
Marina - filho você está falando mesmo - pegando Leonardo no colo.
Fernanda - eu não falei.
Os anos se passaram e os meninos já tinham noção de algumas coisas e também muitas perguntas e curiosidades, sobre do porque eles não poderiam sair de casa.
Léo - mãe, o mãe - chamando em voz alta.
Marina - sim Léo - fazendo a limpeza da janela da sala.
Léo - porque eu e o meu irmão não podemos sair de casa? - fazendo uma cara de dúvida.
Marina - filho, eu já te falei muitas vezes de que vocês são muito novos para ficar saindo de casa assim - dando um olhar sério para Léo.
Léo - mas eu já tenho 6 anos mãe.
Marina - já chega! Você é o seu irmão nunca vão poder sair de casa sem a minha proteção.
Triste Léo vai para o seu quarto e olha da janela a cidade que tanto queria conhecer. Em quanto se deitava na cama, Fernanda chegar e começa a conversa com Léo sobre um assunto que nem ela mesma sabia direito.
Fernanda - oi Léo - se sentando ao lado da cama - não é por nada, mas você não se sente incomodado em está nessa casa todos os dias?
Léo - as vezes - esfregando os olhos de sono.
Fernanda - bom podemos continuar essa conversa quando você for mais velho - cochichando nos ouvidos de Léo.
No dia seguinte os meninos foram acordados pelo seus pais dizendo que em uma semana eles se mudariam de Alberta para a cidade de Regina no Canadá, isso porque Alberta estava em um dos seus anos mais rigorosos de frio e isso provavelmente prejudicaria os negócios da família.
Fernanda - Rubens você tem certeza de que quer se mudar da cidade? - colocando os objetos da casa em caixas de papelão.
Rubens - sim Fernanda e o único jeito de sobrevivermos ao inverno - carregado às caixas para a garagem.
Marina - vai ser difícil pra mim reeducar os meninos na nova cidade, mas eu darei a eles toda segurança possível.
Os meninos ouvindo isso da escada ele correm direto para o quarto para raciocina de que Marina não vai deixar eles conhecerem a nova cidade.
Léo - e agora a mamãe vai nos prender ainda mais - balançando o Leonardo.
Leonardo - não sei.
Assim eles ficam tentando achar uma saída para aquele problema.

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