Capítulo II

14 2 0
                                    

Rainha Serenity estava indo para mais uma reunião, mas desta vez foi convocada pelas sailors. A soberana tinha certa ideia do que a reunião se trataria, mas decidiu não pensar sobre o assunto. Havia algum tempo que as cinco guerreiras não se reunião e incomodava a rainha o fato de que este encontro aconteceria com a seriedade uma reunião e não um momento descontração entre elas.

Ao adentrar a cúpula do palácio de cristal, a rainha se deparou com as suas quatro amigas; Rey, Amy, Lita e Mina estavam sentadas de modo a formar um semicírculo. O tempo apenas realçara a beleza das sailors, mas todas continham uma a expressão séria e se mantinham em silêncio.

Serenity sorriu a ver as amigas, cumprimentando-as e indo abraça-las.

- Meninas, como senti a falta de vocês! Como vocês estão? E as buscas?

-Serenity, é bom revela! - Mina lhe respondeu, levantando e abraçando a amiga.

-Sobre as buscas , nós viemos aqui conversar sobre esta missão – completou Rey de modo direto

-Sobre a missão? - perguntou a rainha

-Sim - disse Amy - Nós conversamos e decidimos que é mais prudente encerrar as buscas... Estamos monitorando o planeta Nêmesis, mas não conseguimos detectar vida humana lá. Os registros de nascimentos não demonstram a existência de nem um membro da Black Moon e nós receamos que não há motivo para se preparar agora sendo que não temos como saber quando o ataque ocorrerá, nem sabemos se de fato eles estão vivos.

-Mas, meninas, se mantermos um monitoramento constante podemos localizá-los e evitar todos os danos causados a Tokyo de Crystal. Não é apenas sobre a promessa, também se trata sobre a proteção de nosso planeta. – Disse a rainha.

Rey torceu o nariz protestando:

-Serena, nós temos que considerar também o futuro da pequena dama. Não podemos negligenciar todo o aprendizado e crescimento que ela teve com a Sailor Moon. Nós conversamos achamos mais prudente deixar o futuro seguir seu rumo sem interferências e proporcionar a Riny o seu crescimento.

-Mas... –Serenity decidiu se calar ao olhar para as suas companheiras, ela sabia que as sailors haviam muitos compromissos e que a busca pela família Black Moon apenas sobrecarregava a todos. Mas seria a melhor decisão deixar o futuro seguir o seu rumo sem interferências? A soberana não sabia a resposta, mas sem saída não lhe restava outra escolha a não ser concordar com as guerreiras

-Tudo bem! Vamos encerrar as buscas por enquanto, reorganizar as nossas agendas e depois conversamos sobre isso.

As guerreiras fizeram um sinal positivo com a cabeça e logo mudaram de assunto, falando sobre acontecimentos e coisas relevantes para Tokyo de Crystal.

Entretanto ao se encerrar o assunto referente a Família Black Moon alguém se retirou do local: Riny, que escutava a conversa atrás de um pilar. A garota sabia que não deveria participar das reuniões, principalmente escondida, mas ela sentia falta das amigas de sua mãe e gostaria de vê-las mesmo que fosse em um esconderijo. Ao ouvir o seu nome na conversa a menina ficou confusa "Como assim tenho que crescer? Estamos em perigo por minha causa? Por que eu iria me encontrar com a Sailor moon?"

Riny saiu do local com a cabeça cheia de dúvidas e ao passar em frente a uma porta que sempre ficava trancada, ela viu algo reluzente como se lhe chamasse: O cristal de prata.

*******

Após a reunião Serenity decidiu sair do palácio. A soberana desejava de ficar sozinha, esquecer seu título e ser apenas Serena, podendo refletir e esvaziar um pouco a cabeça. Ela decidiu ir para um dos seus locais secretos; uma clareira isolada no bosque. A clareira era cercada por frondosas árvores, ao centro havia um riacho e muitos pássaros viviam no local. Aquele era um dos locais que a rainha ia quando queria ficar só, um local de paz e descanso.

Ao chegar próximo à clareira, Serena se deparou com um desconhecido sentado à beira do riacho. Este, que usava roupas brancas, estava observando os pássaros e o vento bagunçava seu cabelo. "Não é possível que seja ele, será que estou delirando? " refletiu descrente e, sem perceber, uma pergunta saiu de sua boca como em um sussurro.

-Diamante, é você?  

A PromessaOnde histórias criam vida. Descubra agora