Agentes Vermelhos

Capítulo 1

Bem, por onde posso começar?
Meu nome é Amberly Carter, venho de uma linhagem de advogados, meus avós, pais e irmã são todos advogados de uma firma reconhecida no país, mas eu nunca me encaixei nessa profissão então me tornei algo que realmente me permitia ser eu mesma e não apenas mais uma cópia da família Carter. Sou uma Sniper de alto escalão do exército dos Estados Unidos da América, quer dizer, eu era.
Após seis anos servindo fui atingida pela explosão em um ato terrorista o que fez com que fosse obrigada a me aposentar. Isso não me parou, pelo contrário, só me deu mais força. Pelo meu talento com o rifle acabei dando uma ajudinha ou outra para o FBI em casos com atiradores e depois de um tempo até mesmo recebi alguns casos meus e cheguei a receber um distintivo.
Era uma agente do FBI até que a Vermelho foi criada, uma força tarefa do FBI com a polícia de Nova York para casos de extrema urgência que envolviam políticos, personalidades públicas e situações de segurança nacional como proteger o previdente de uma ameaça de morte ou desmantelar grupos terroristas, somos conhecidos como agentes vermelhos porque só cuidamos de casos categorizados como vermelhos pelo risco eminente.
Alem de mim também temos mais cinco agentes, Jeremy Fords conhecido por ser o Sherlock Holmes da atualidade, Vanessa Morrys prodígio da tecnologia e haquer conhecida, Isadora Willians médica legista, Igor Breddor psicólogo e detector de mentiras humano além do nosso novo capitão que vamos conhecer hoje.
- Como vai raio de sol? - Jeremy soltou quando me viu entrar na área do escritório.
- Não tão bem quanto queria estar. - Respondi na mesma intensidade.
Me sentei na minha mesa e encarei a foto que tinha com minha sobrinha, arrependimento subiu pela minha garganta.
"Me desculpa!" - Pensei.
Ouve apenas uma vez em toda a minha carreira em que o tiro não acertou meu alvo, o dia em que minha irmã morrer. Steve Morgam apontou apontou uma arma para ela, a mesma pessoa causou a explosão que me obrigada a me aposentar matou minha irmã por vingança já que segundo ele eu matei seu irmão e realmente matei ele atirou em mim e errou, atirei de volta e acertei.
A minha incapacidade de apertar aquele gatilho fez com que minha sobrinha perdece a mãe, nunca me perdoaria por isso.
- Está animada? - Isa perguntou se sentando na minha mesa.
- Para que? - Falei encarando os documentos a minha frente.
- O novo capitão chega hoje, não me diga que se esqueceu.
- Claro que não esqueci, só não vejo o porquê ficar animada pela chegada de mais um velho burocrata que não sai de trás de uma mesa e só vai estar aqui para nós dar broncas. - Respondi começando a assinar os papeis.
A agente se levantou rapidamente e sem aviso prévio o que só poderia significar uma coisa.
A imitei me colocando de pé, com minha coluna ereta ou o máximo que ela fica quando se tem uma prótese de titânio nela.
- Senhores. - Disse o primeiro ministro Elyas entrando na sala. - Achei que seria melhor apresentar o novo capitão de vocês eu mesmo. Sem mais delongas esse é Derek Fitch sei novo capitão. Derek esse sai os nossos agentes acredito que já esteja familiarizado com seus nomes.
Junto ao primeiro ministros estavam outros três homens, dois deles os seguranças de sempre e o outro aparenta ter pouco mais de trinta anos, com cabelos quase pretos e hos verdes resultado pela falta de um sorriso no rosto, apesar disso é bem bonito.
- Apesar de querer passar um tempo com vocês tenho muito trabalho a fazer então deixarei que trabalhem em paz. - Disse Elyas antes de sair com seus seguranças.
- Elyas me disse que estão sem nenhum caso novo a um tempo entao cobrei alguns favores e consegui um de categoria cinco. - O capitão disse alguma coisa pela primeira vez revelando uma voz grossa e suave.
Algumas imagens apareceram nas telas presas a uma das paredes mostrando imagens da vítima.
- As únicas informações que temos é que a vítima é Meredth Riggs uma psicóloga conhecida nas redes sociais, divorciada e tem um filho de nove anos com o ex marido. - Continuou ele.
Vanessa avançou em direção aos computadores conectados as telas.
- Teorias?
- Ex marido raivoso? - Disse Jeremy.
- Improvável, segundo a mãe da vítima o divórcio foi amigável. - completou o capitão.
- Paciente insatisfeito? - Perguntei.
- Explique Carter.
- Algum paciente que esperava um diagnóstico diferente ou que não aceitava a própria condição e acabou descontando na vítima. - Conclui.
- Gostei do ponto de vista, comecem a partir daí. Carter está no comando. - Falou antes de ir em direção a própria sala.
Parei para observar as fotos do corpo, a vítima tem pouco mais de quarenta anos, fez fatais aplicações de botox e as plásticas eram evidentes, o ferimento atrás da cabeça parecia ter sido casado por um objeto arredondado e pequeno mas pesado o suficiente para mata-la com um único golpe.
- Nessa quero todas as informações que conseguir encontrar sobre os pacientes que a vítima atendeu nos últimos seis meses e sobre o ex marido, eles tem um filho juntos e se o divórcio foi realmente tão bem assim eles provavelmente se falavam frequentemente. Isa você consegue trazer o corpo para cá?
- Até parece que não me conhece. - Respondeu orgulhosa. - Só preciso fazer algumas ligações e o corpo está aqui em uma hora no máximo
- Nessà com quem a criança está?
Ela apertou alguns botões em um tablet antes de me responder.
- Com a mãe da vítima.
- Me envia o endereço de onde eles estão, Jeremy se prepara você vem comigo para falar com eles. Vou avisar o capitão.
Caminhei até a sala só capitão Fitch e Bati levemente na porta antes de abri-la.
- Capitão, temos informações sobre a mãe da vítima, eu e o agente Fords vamos falar com ela.
- Otimo. Carter me explica, como vocês chegaram até aqui? O primeiro ministro tentou, mas não consegui entender nada.
- Começamos como uma força tarefa do FBI e polícia de Nova York, quando algum caso envolvia personalidades públicas, como políticos ou famosos, ou quando o caso tinha características que torna o caso jurisdição de ambos, assumimos para que não ouvesse brigas entre agentes do FBI e da polícia, mas como os casos que tínhamos jurisdição eram poucos ficamos entediados e começamos a investigar outros casos aleatórios o que impressionou algums dos caras do pentágono então nós tornaram um grupo oficial com distintivos e tudo.
- E você pode me dizer o porque seu antigo capitão pediu para sair? - Ele perguntou.
- A esposa dele... Era uma das nossas agentes, ela faleceu em missão oficial e o marido disse que não queria ver mais ninguém com quem ele se importa morrer.
- então ele era marido de Larissa Carter. você deve estar odiando me ver no lugar do sei cunhado.- Completou ele.
- Na verdade não, Senhor. Ele pediu para sair, você não tem culpa disso. - Respirei fundo e voltei a falar.- Eu só vim avisar que estávamos indo falar com a mãe da vítima.
- Se conseguirem qualquer informação importante me avisem imediatamente. Pode ir agora.
Sai da sala e fui direto para o estacionamento onde tínhamos três carros pretos.
- O que você acha que vai acontecer nesse caso? - pPerguntou Jeremy se sentando no banco do passageiro.
- No melhor dia casos vamos achar o culpado e conseguir uma confissão e no pior vamos dar uma péssima impressão para o novo capitão.
Meu celular começou a tocar, coloquei um fode de ouvido sem fio e atendi a ligação de Vanessa.
- Fala.
- O ex marido está apelando para conseguir a guarda do filho e pelo que eu vi ele não parece ser o culpado. - Respondeu ela
- Certo, eu confio na sua intuição, mas ainda assim quero que investigue, chame ele pra um interrogatório.
Ela confirmou antes de desligar.

Espero que gostem!