🎄Capítulo Único🎄

2.1K 201 70
                                    

Olá, Babies! Feliz Natal!

Passando por aqui pra deixar esse singelo conto de Natal para vocês!

Espero que vocês gostem!

Esse conto é dedicado para a minha amorzinho, a senhora que me fez ter essa ideia e acompanhou todo o crescimento dela. Obrigada, imactuallyunicorn  ❤️

Agradecimento à Thay, minha Bino caminhoneira pela manip da foto! Thx-y!

E claro, para as lindas do Squad Mirandy ~ BY - vocês são maravilhosas, obrigada por tudo!

Ah, e sempre, para vocês que mesmo com os meus sumiços seguem lendo minhas loucuras e viajando comigo entre histórias e histórias.

Não esqueçam de comentar, hein? Um beijo! Desfrutem!

🎄🌃

—Mamãe, você está magoada conosco?

Cassidy, de quinze anos e olhos cabisbaixos perguntou a Miranda, ela deixando a revisão de sua edição de janeiro de lado por um momento. Ela encarou a filha, os dedos nervosos movendo-se contra a borda da mesa, um ato quase involuntário de sua parte.

—É claro que não, querida. Não tenho motivos para isso. Você acha que eu tenho razões para estar magoada?

—Não, não, eu só... nós só... estamos preocupadas com você.Você se calou depois do jantar, e... Já fazem dias. Você sabe, nós podemos cancelar. Sabemos que a faculdade será em breve, mas já havíamos falado e nós prometemos... estaremos aqui, sempre aqui, com você.

Miranda foi tomada inicialmente pela surpresa, depois por uma onda daquele amor extraordinário que ela só havia começado a sentir depois de um momento único na vida: quando ela se tornou mãe.

—Querida, eu sei... Já falamos sobre isso, está tudo bem, eu prometo. —Cassidy suspirou, levantou-se e contornou a mesa,  adorando quando sua mãe empurrou a cadeira para trás e a aconchegou ao seu colo. —Não vou dizer que não me dói saber que vocês estão crescendo, amadurecendo, criando as suas próprias histórias. Mas, eu prometo, é uma dor bonita.

Cassidy tirou seu rosto do pescoço de sua mãe e ergueu os olhos. Miranda encarou a imensidão cor de mar, daquele próprio mar que ela carregava em sua íris.

—Dói por todas as coisas que perdi, por todas as vezes que você me acordou com o susto de uma tempestade, dói pelo seu primeiro joelho ferido, pelo seu primeiro e muito estiloso corte de cabelo, —Ela riu, a façanha de Cassidy de quase quatro anos, sentada em sua pia do banheiro com a tesoura em mãos surgindo como uma lembrança bonita. —Eu tenho inúmeras memórias suas, de sua irmã, de vocês juntas... é incrível saber que muitas não ocorrerão outra vez, mas é lindo ver onde vocês estão, onde estão seguindo, o caminho, as mulheres incríveis que vocês serão. Me orgulho disso, de cada uma, de maneiras únicas e complexas. Não estou chateada, magoada, nada disso, estou aproveitando minhas memórias, querida.

Cassidy se aninhou aos braços da mãe e Miranda a aconchegou, seus olhos erguendo-se para ver a filha mais nova apoiada ao batente da porta. Ah! Mais nova por doze minutos, nunca esquecendo.

Ela tinha um sorriso caloroso, os olhos levemente avermelhados de um possível conter do choro e ela estava linda, como seus bebês sempre foram.

Naquela noite, como fez por longos anos, Miranda adentrou o quarto das filhas apenas por um momento, observando-as dormir, ajeitando as cobertas quentes e beijando suas testas.  Ao sair do quarto, Miranda notou as malas ao lado da porta e seu estômago revirou.

O tão sonhado Suéter de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora