Futuro de Natal

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Notas Iniciais

* Primeiramente gostaria de avisar que Arrow e seus personagens não me pertencem

* Essa é uma história especial de Natal

* Capa feita pela incrível Plotnikova

Esta história terá apenas três capítulos, estrelinhas, mas será um mais especial que o outro, prometo.

Realmente espero que gestem.








Quando chegou aquele tempo, logo percebeu que havia cometido um erro. Não estava no ano em que deveria estar, no qual o daria respostas sobre o novo vilão e o porquê de ele estar querendo matar sua noiva. Ele precisava salvá-la, ou sua vida já não faria sentido algum, e por isso deveria ter voltado a correr, mas foi impossível ao ver uma mulher conhecida ao lado de uma criança ruivinha que sorria de forma contagiante. Ela o lembrava muito sua amada mãe, e por saber quem era a acastanhada que segurava sua mão, não conteve a vontade de segui-las, de longe, tomando cuidado para não ser visto. Foi só quando elas pararam em frente a cafeteria onde fazia seu café-da-manhã todos os dias antes de começar a morar com Iris, que percebeu que era natal. Como não percebeu antes as várias luzes por toda a cidade, os enfeites, as árvores decoradas? Ambas adentraram, sentando-se em um local onde pela janela ele poderia observá-las melhor. Imediatamente seus olhos se focaram na criança, na qual o fazia pensar em sua mãe cada vez mais. Ela tinha olhos claros, no mesmo tom de verde de seus olhos, cabelos ruivos, pele clara. Em seus cabelos haviam duas fitas prendendo-os em duas marias-chiquinhas e tampando seu corpo, um vestido branco com flores vermelhas estampando-o, nos pés, sapatilhas da cor das flores. Pelo tamanho, Barry daria cinco anos a ela.

Quando desviou os olhos para a mulher ao lado da garotinha, imediatamente sorriu. Caitlin Snow não havia mudado nenhum pouco. Ela tinha o mesmo sorriso encantador, os mesmos olhos brilhantes, e imaginava que não fosse apenas pela conversa animada com a menina, mas também por aquele feriado lindo e mágico no qual era seu preferido. Ela usava um vestido semelhante ao da pequena, mas um pouco menos rodado e de alças pouco mais grossas, nos pés, sapatilhas idênticas. Só naquele momento ele percebeu que elas estavam no estilo mãe e filha, e por um momento, se perguntou se sua amiga finalmente havia conseguido se casar e ter o filho – no caso filha – que sempre sonhou. Ficaria muito feliz por ela, se tivesse mesmo acontecido.

A imaginou em uma casa de cercado, com um lindo jardim atrás, onde haveria uma casinha para o cachorro no qual o pai daria a filha de presente, a imaginou montando e decorando a árvore de natal junto a família, com um sorriso lindo no rosto, a imaginou pensando em cada detalhe de cada um dos aniversários da filha, mesmo antes de ela nascer, como uma ótima perfeccionista que era, e mesmo assim, sendo rigorosa quando necessário, para que a criança não fosse mimada. E ele gostou do que imaginou, cada detalhe, principalmente porque sempre torceu pela felicidade de sua médica preferida.

De repente viu a menina correr até a porta dos fundos do estabelecimento, e não pode deixar de arregalar os olhos ao perceber que a pessoa na qual ela abraçava naquele momento era ele, um pouco mais velho, mas que era difícil não reconhecer. Ele tinha um sorriso no rosto enquanto se levantava com a criança em seus braços, lhe dando um beijo no rosto. A próxima coisa que o fez ficar paralisado e se esquecer de respirar por um momento, foi a palavra que saiu dos lábios da garotinha.

Um futuro mágico de NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora