Chapter I - Crash

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Hey amores e amoras!

E a vencedora de votos foi Dog Fight!
Eu podia jurar que vocês iam escolher toy lover sabiam?

Pois bem aqui está o inicio de mais uma ideia louca
Agradeço a todo mundo que me acompanha vocês fazem a alegria do meu dia!
E pra quem está chegando agora sejam bem viados!

Recadinho nas notas finais ok?
Beijinhos e boa leitura!
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Escuro, medo, dor e frio.

Era tudo o que a pequena menina de olhos azuis sentia entre os destroços daquele veículo. O som da buzina era ensurdecedor para seus pequenos e delicados ouvidos que ela tentou inutilmente abafar com as mãozinhas sob suas orelhas.

O espaço antes amplo para ela, agora fechara-se sob seu pequeno corpo e ela respirava descompassadamente devido ao choro. ela podia ser apenas uma criancinha de quatro anos, sua precisão de tempo podia não ser exatamente das melhores, mas Kara já imaginava que devia ter se passado algum tempo desde que o carro de seus pais derrapara da estrada tentando desviar de algum motorista embriagado que vinha na direção contrária, mas a manobra fora tão abrupta que não havia sido rápida o bastante para não bater e com a batida sair derrapando até a descida resultando em um capote de seis voltas.

Mesmo que o choro já não fosse intenso como antes, Kara ainda não havia desistido de chamar por seus pais, ela tentava esticar um de seus bracinhos para alcançá-los entre as ferragens do automóvel completamente amassado porém infelizmente sem sucesso, devido ao fato de estar abrigada sob a cadeirinha com cintos de segurança os quais ela sempre odiou que sua mãe os colocasse. Eles a mantiveram em segurança mas a pequenina não escapou de fazer um pequeno corte no vão entre suas delicadas sobrancelhas. Os olhinhos banhados em cristalinas lágrimas, clamavam pela mãe que encontrava-se recostada no banco da frente com sua cabeça pendendo para o lado cujo rosto encontrava-se banhado em sangue devido á um profundo corte na testa.

Seu pai por outro lado encontrava-se recostado com o corpo sob o volante, produzindo aquele som ensurdecedor.

Kara nunca saberia dizer quanto tempo havia se passado enquanto ela estava lá fechada naquele pequeno espaço sendo obrigada a encarar os corpos de seus pais juntamente com o cheiro de sangue e morte, nem mesmo saberia dizer quando foi que o cansaço enfim a venceu fazendo seus olhos abraçarem a escuridão. Quando ela acordou entre os braços alheios e fortes de uma policial seu primeiro reflexo foi clamar novamente por sua mãe fazendo uso de toda a força que seus jovens pulmões poderiam dispor, mas o que recebeu em resposta foi apenas um aperto mais firme dos braços da estranha mulher ao redor de si.

Mesmo sendo tão jovem, sua mente já sabia o que seu pequenino coração recusava-se á aceitar:

Seus pais haviam morrido no acidente, e ela estava totalmente sozinha.

- As vítimas foram fatais... Alura Zór-el, e Jhonathan Zór-el - Um dos policiais disse baixinho á mulher que lhe carregava nos braços no entanto não baixo o suficiente para a menina loira não escutar - Eu sinto muito pela garotinha mas eles não resistiram.

Não havia muito mais o que explicar após a constatação do homem á sua frente. Kara sentiu seu peito se aprtar como se estivesse sendo esmagado. O choque da informação fez seu olhos secarem instantaneamente e ela não mais conseguiu ser capaz de chorar... A mulher que lhe carregava abrigou seu rostinho na curvatura de seu pescoço em um abraço procurando lhe passar segurança e conforto mas tudo o que a pequena menina conseguiu sentir foi frio.

Também viu quando a mesma mulher depositou-a com cuidado no banco de trás da viatura e retirando a jaqueta de sua farda passou-a sob o seu corpo abrigando-a do frio da madrugada, a viatura podia ser equipada com aquecedor, mas naquele momento nada conseguia trazer real calor para a menina que acabara de perder todo o seu mundo.

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