Em seus braços, o calor do corpo da sua alma-gêmea se esvai, sua morte era como o sol se pondo gradualmente, e levando consigo os raios solares que iluminam até mesmo os cantos obscuros - Sempre tomando decisões e seguindo em frente sozinha, e dessa forma, não permitindo que ninguém a acompanhe. Até mesmo o mais amado Sol acaba ficando sozinho por ninguém conseguir alcançá-lo. Ela fortifica o aperto que tinha no tecido do haori, enquanto seus lábios eram pressionados um contra o outro, tentando conter um grito doloroso. Aqueles olhos com absência de brilho ardiam como chamas no inferno, todo o seu ser parecia queimar, na verdade. Na sua mente, uma melodia infernal se repetia - eram idênticos a cordas vocais de sua melhor amiga, as primeiras e últimas palavras sobrepondo uma à outra, todas elas vindo de uma memória diferente que criaram juntas. De bons a tenebrosos momentos atravessou sua mente, cada um deles sentidos como uma facada no coração. A garota com as trêmulas mãos sujas de um sangue familiar se recusaram a soltar o corpo, mesmo que não houvesse mais batimentos cardíacos. "Adeus, irmã.", foi e é, duas palavras que mais temia, como uma fobia que desencadeia crises de pânico. Por uma eternidade, a mesma pensava que nunca, jamais, estas palavras deveriam se juntar.
1 part