Neste instigante ensaio, a autora desafia a visão romântica do coração como símbolo de busca e completude. Ao invés de perpetuar a ideia de que somos metades em busca da outra metade, ela propõe uma reflexão profunda sobre a natureza humana e suas interações. Com uma perspectiva provocativa, argumenta que o coração é apenas um órgão, e que as verdadeiras questões emocionais residem nas complexidades de nossas vidas. Através de uma linguagem envolvente e crítica, a autora explora como muitos de nós vivemos em ciclos de dependência e desilusão, questionando o peso que atribuimos aos outros em nossa jornada emocional. Uma leitura essencial para aqueles que buscam compreender a dinâmica das relações e a autonomia do ser. "Morremos em uma via de mão dupla, na nossa vez de trafegar"