AlineAOCruz

A Dor Silenciosa do Luto: Quando o Silêncio Fala 
          	O luto é uma dor silenciosa, mas imensa. Ele chega sem avisar, como uma onda que quebra de repente, arrastando tudo ao seu redor. É um peso que se instala no peito, um vazio que parece não ter fim. Às vezes, a dor do luto é tão grande que o ar parece denso, e a vida, como a conhecíamos, perde o sentido. A gente sente como se o mundo tivesse parado, como se o tempo tivesse parado, mas todos ao redor seguem suas rotinas, alheios à tempestade interna.
          	
          	A saudade é uma sombra constante. Está ali, nos pequenos momentos do dia, nos lugares que antes eram preenchidos por risos e gestos. E, de repente, o que antes parecia certo e seguro, se torna uma memória distante, e a falta dessa presença dói de um jeito que palavras não conseguem descrever.
          	
          	O luto não tem uma forma certa de ser vivido, nem um prazo para ser superado. Ele vai se moldando de acordo com quem o sente. Às vezes, é uma dor aguda, que nos invade a cada lembrança. Outras, é um silêncio pesado que nos consome, tornando o simples ato de seguir em frente um desafio. E, entre essas oscilações, tentamos encontrar algum tipo de paz, ainda que ela pareça distante.
          	
          	Mesmo diante da dor, existe um espaço para o amor. O luto nos ensina que, apesar de tudo, o que se perde não é completamente perdido. As memórias, os gestos, as palavras, continuam vivos em nós, como um eco suave no coração. A dor do luto, por mais intensa que seja, também é uma forma de lembrar que amamos profundamente. E talvez, no fim, o maior consolo seja saber que, de algum modo, quem partiu permanece em nós.
          	
          	アリネ・クルズ
          	Aline Cruz

AlineAOCruz

A Dor Silenciosa do Luto: Quando o Silêncio Fala 
          O luto é uma dor silenciosa, mas imensa. Ele chega sem avisar, como uma onda que quebra de repente, arrastando tudo ao seu redor. É um peso que se instala no peito, um vazio que parece não ter fim. Às vezes, a dor do luto é tão grande que o ar parece denso, e a vida, como a conhecíamos, perde o sentido. A gente sente como se o mundo tivesse parado, como se o tempo tivesse parado, mas todos ao redor seguem suas rotinas, alheios à tempestade interna.
          
          A saudade é uma sombra constante. Está ali, nos pequenos momentos do dia, nos lugares que antes eram preenchidos por risos e gestos. E, de repente, o que antes parecia certo e seguro, se torna uma memória distante, e a falta dessa presença dói de um jeito que palavras não conseguem descrever.
          
          O luto não tem uma forma certa de ser vivido, nem um prazo para ser superado. Ele vai se moldando de acordo com quem o sente. Às vezes, é uma dor aguda, que nos invade a cada lembrança. Outras, é um silêncio pesado que nos consome, tornando o simples ato de seguir em frente um desafio. E, entre essas oscilações, tentamos encontrar algum tipo de paz, ainda que ela pareça distante.
          
          Mesmo diante da dor, existe um espaço para o amor. O luto nos ensina que, apesar de tudo, o que se perde não é completamente perdido. As memórias, os gestos, as palavras, continuam vivos em nós, como um eco suave no coração. A dor do luto, por mais intensa que seja, também é uma forma de lembrar que amamos profundamente. E talvez, no fim, o maior consolo seja saber que, de algum modo, quem partiu permanece em nós.
          
          アリネ・クルズ
          Aline Cruz

AlineAOCruz

Cores que Desvanecem
          Era amor pintado em tons de céu,
          
          um abraço de brisa, doce e fiel.
          
          Mas o tempo, artista de mãos ligeiras,
          
          apagou os traços, mudou as maneiras.
          
          
          
          Você partiu, levou a canção,
          
          e ficou um vazio, eco no coração.
          
          As palavras ditas, promessas no ar,
          
          são sombras agora, difíceis de guardar.
          
          
          
          As noites choram estrelas em vão,
          
          pois falta o calor da sua mão.
          
          O vento sussurra memórias doídas,
          
          fragmentos de nós, feridas escondidas.
          
          
          
          Mas ainda assim, mesmo na dor,
          
          reside em mim o rastro do amor.
          
          Pois quem amou, mesmo ao perder,
          
          guarda no peito o dom de viver.
          
          
          
          Aline Cruz
          
          アリネ・クルズ