Acredito no poder dos nomes.
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Acho que é por sentir meu nome combinar um bocado com a maneira que experimento o mundo. Fico me perguntando se todas as Bárbaras se sentem como eu, como se não existisse um lugar no mundo no qual se encaixasse, mesmo procurando em tantos cantos. Talvez Bárbaras não sejam do tipo que pertencem a um lugar, mas a vários e a nenhum ao mesmo tempo. Talvez Bárbaras sejam antevasin, pessoas que vivem entre dois mundos. Talvez meu jeito de fazer parte seja sendo essa eu inconformada, um pouco esquisitinha, que é um tanto inconstante e não gosta de permanecer na mesma zona por muito tempo. Ou talvez todo mundo se sinta assim. De qualquer forma, prazer, eu sou a Bárbara, aquela que veio de fora.