Entre as linhas do papel vazio,
O silêncio dança, sutil e macio.
A caneta desliza, com alma e visão,
Cada palavra um eco, cada frase, um chão.
A tinta se espalha, traçando o destino,
De um universo novo, puro e divino.
Entre letras e vírgulas, mundos surgem,
Onde sonhos e segredos se fundem.
A escrita é ponte, travessia infinita,
Onde o tempo repousa e a alma palpita.
No traço singelo de cada expressão,
Há vida pulsando em pura criação.
Escrever é dar forma ao invisível,
É tornar o etéreo, enfim, tangível.
É construir com palavras um lar,
Onde o coração sempre pode voltar.