Sou aquilo que nunca quis ser, mas sou aquilo que as circunstâncias me levaram a ser. Fiz coisas que me arrependo, me arrependo de coisas que não fiz.

Já fui julgada, assim como já julguei, mas o meu maior acusador é a minha mente, que nunca se cansa de me apontar e esfregar na minha cara o que eu já fiz.

As vezes quero sumir, as vezes quero aparecer, mas na maioria das vezes eu quero ser eu e nada mais.

Ninguém consegue ser você mesmo sem ser julgado e eu também.

Por tanto, escrevo para por em palavras tudo o que sinto, tudo o que sou e o que já passei, talvez assim amenize o vazio dentro do meu peito.

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