Título: "Cicatrizes Invisíveis"
Eles dizem que o lar é onde o nosso coração está,
Mas o meu nunca soube onde pousar.
Palavras ditas, sem volta, tão frias,
Como um eco que corta às noites mais vazias.
Tantas promessas de amor e cuidado,
Mas a ausência fala mais alto aqui ao meu lado.
Me disseram que o sangue sempre chama,
Mas só sinto o peso de quem não ama.
E as cicatrizes que ninguém vê,
Marcas profundas que o tempo não vai resolver.
Fingimos sorrisos, mas o silêncio é cruel,
Como um "eu te amo" que nunca saiu do papel.
Na mesa cheia, mas o vazio é maior,
As vozes gritam, mas falta calor.
Entre paredes que deveriam proteger,
Eu só aprendi a me esconder.
Prometeram que tudo ia mudar,
Mas a dor sempre soube me encontrar.
Família é um laço, ou será que é a minha prisão?
Me pergunto quem sou nessa multidão.
E as cicatrizes que ninguém vê,
Marcas profundas que o tempo não vai resolver.
Fingimos sorrisos, mas o silêncio é cruel,
Como um "eu te amo" que nunca saiu do papel.
Eu não culpo o passado, mas não posso esquecer,
Que o amor deveria curar, não fazer padecer.
Se o lar não é um lugar, é um sentimento,
Por que o meu só carrega os meus arrependimento?
E as cicatrizes que ninguém vê,
Marcas profundas que o tempo não vai resolver.
Fingimos sorrisos, mas o silêncio é cruel,
Como um "eu te amo" que nunca saiu do papel.
Agora eu sigo, mas carrego comigo,
A lição amarga de um amor perdido.
Família é quem fica, quem sabe cuidar,
E eu escolhi quem quero chamar de lar.