Quando encontrei Mandrak, ele já estava frio, com os olhos fitando o céu e uma quente cama de sangue embaixo do seu corpo. Fiquei duas horas deitado ao seu lado, me despedindo. Duas horas conversando baixinho, observando os detalhes do seu rosto e refletindo sobre o lindo destino que estava se apagando naquele instante. Fiquei imaginando no que ele teria pensado antes de morrer. Se teve medo, se sentiu-se sozinho, se sofreu muito com a dor antes de se entregar... Se chamou pela mãe... Ou por mim... Quando a noite caiu, eu o recolhi em meus braços e o levei comigo para o castelo. Refleti nas milhares de vezes que ele me pediu colo e eu, em minha triste humanidade, lhe neguei, pois queria que ele se tornasse o quanto antes um homem. Ele era apenas uma criança...
( Capítulo 13 acaba de sair do forno!)