Just-Lia-

Fanfic: "Entre Rivalidades e Beijos"
          	
          	Draco Malfoy sempre soube que a vida em Hogwarts seria cheia de desafios, mas ele jamais imaginou que um desses desafios viria na forma de uma garota da Grifinória chamada Lyanna Blackthorn. Desde o primeiro ano, eles se tornaram rivais naturais. Ela era tudo o que ele desprezava – ousada, teimosa, defensora de causas que ele sequer se importava, e, ainda assim, inteligente e encantadora de um jeito que ele nunca admitiria.
          	
          	E, para piorar, ela era bonita. Incrivelmente bonita. Isso o irritava mais do que ele gostaria.
          	
          	No sétimo ano, quando ambos concorriam ao título de líderes das casas, a rivalidade atingiu o ápice. Debates acalorados no Grande Salão tornaram-se rotina. Lyanna sempre conseguia irritá-lo com seus discursos apaixonados sobre igualdade e inclusão, coisas que Draco, por influência de seu pai, desprezava – ou pelo menos fingia desprezar.
          	
          	Ele tentava se convencer de que a detestava. Afinal, ela era trans, algo que Lucius Malfoy jamais toleraria, e suas ideias de justiça social eram tudo o que a Sonserina não representava. Mas havia algo nela – talvez fosse a forma como ela defendia seus ideais sem medo, ou como seus olhos brilhavam sempre que falava com convicção.
          	
          	Naquela noite, após um debate especialmente intenso no Salão Principal, Draco estava furioso. Lyanna havia o superado novamente, expondo suas ideias ultrapassadas com um sorriso triunfante que o deixara ainda mais frustrado. Incapaz de suportar os olhares de deboche dos outros alunos, ele saiu do salão, indo parar em uma sala vazia perto da biblioteca.
          	
          	“Escondendo-se da derrota, Malfoy?”
          	
          	Draco se virou rapidamente e a viu na porta. Lyanna, ainda com o uniforme impecável da Grifinória, o encarava com os braços cruzados, um sorriso provocador nos lábios.
          	
          	“Veio me provocar mais, Blackthorn?” Ele bufou, tentando soar despreocupado.
          	
          	“Não preciso provocar. Você já está perdendo sozinho,” ela retrucou, entrando na sala e fechando a porta atrás de si.
          	
          	

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          	  “Seu pai não está aqui, Draco,” Lyanna disse suavemente, aproximando-se novamente. “E talvez, só talvez, você deva começar a viver por você mesmo.”
          	  
          	  Ele a olhou, dividido entre o medo e o desejo. Ela estava certa – e era isso que o assustava. Lyanna era tudo o que ele nunca foi, e talvez fosse exatamente por isso que ele não conseguia afastá-la de sua mente.
          	  
          	  Naquela noite, Draco Malfoy soube que sua vida jamais seria a mesma. E, pela primeira vez, ele considerou a possibilidade de desafiar as expectativas que o mundo havia colocado sobre ele. Tudo por causa dela.
          	  
          	  
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@ Just-Lia-  Draco deu um passo à frente, o rosto ficando mais sério. “Você acha que pode vencer todas as vezes, mas nem todo mundo vai cair nesse seu discurso heroico e fantasioso.”
          	  
          	  “E você acha que o mundo vai continuar se curvando aos preconceitos da sua família?” Lyanna rebateu, a voz ganhando um tom desafiador.
          	  
          	  Os dois ficaram cara a cara, os olhos fixos um no outro. A tensão no ar era quase palpável. Eles haviam discutido tantas vezes antes, mas naquela noite parecia diferente. Draco sentia o coração bater mais rápido, e não era apenas raiva.
          	  Por que você tem que ser tão... irritante?” ele disse, a voz mais baixa, mas carregada de algo que ele não conseguia definir.
          	  
          	  Lyanna arqueou uma sobrancelha. “Talvez porque você nunca lide bem com alguém que te desafie, Malfoy. Ou será que é outra coisa?”
          	  
          	  Antes que ele pudesse pensar, as palavras escaparam: “Você não faz ideia do quanto me confunde.”
          	  
          	  Houve um momento de silêncio. Os olhos de Lyanna suavizaram, e algo mudou na expressão dela. “Então por que não para de lutar contra isso?”
          	  
          	  E então, sem aviso, Draco a puxou para perto e a beijou. Foi um beijo intenso, cheio de frustração, desejo e todos os sentimentos que ele havia reprimido durante anos. Lyanna correspondeu, seus dedos se enroscando nos cabelos dele.
          	  
          	  Quando se separaram, ambos estavam ofegantes. Draco deu um passo para trás, passando a mão pelos cabelos em um gesto nervoso.
          	  
          	  “Isso... Isso não pode acontecer,” ele murmurou, evitando o olhar dela. “Meu pai... Minha família...”
          	  
          	  
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Fanfic: "Entre Rivalidades e Beijos"
          
          Draco Malfoy sempre soube que a vida em Hogwarts seria cheia de desafios, mas ele jamais imaginou que um desses desafios viria na forma de uma garota da Grifinória chamada Lyanna Blackthorn. Desde o primeiro ano, eles se tornaram rivais naturais. Ela era tudo o que ele desprezava – ousada, teimosa, defensora de causas que ele sequer se importava, e, ainda assim, inteligente e encantadora de um jeito que ele nunca admitiria.
          
          E, para piorar, ela era bonita. Incrivelmente bonita. Isso o irritava mais do que ele gostaria.
          
          No sétimo ano, quando ambos concorriam ao título de líderes das casas, a rivalidade atingiu o ápice. Debates acalorados no Grande Salão tornaram-se rotina. Lyanna sempre conseguia irritá-lo com seus discursos apaixonados sobre igualdade e inclusão, coisas que Draco, por influência de seu pai, desprezava – ou pelo menos fingia desprezar.
          
          Ele tentava se convencer de que a detestava. Afinal, ela era trans, algo que Lucius Malfoy jamais toleraria, e suas ideias de justiça social eram tudo o que a Sonserina não representava. Mas havia algo nela – talvez fosse a forma como ela defendia seus ideais sem medo, ou como seus olhos brilhavam sempre que falava com convicção.
          
          Naquela noite, após um debate especialmente intenso no Salão Principal, Draco estava furioso. Lyanna havia o superado novamente, expondo suas ideias ultrapassadas com um sorriso triunfante que o deixara ainda mais frustrado. Incapaz de suportar os olhares de deboche dos outros alunos, ele saiu do salão, indo parar em uma sala vazia perto da biblioteca.
          
          “Escondendo-se da derrota, Malfoy?”
          
          Draco se virou rapidamente e a viu na porta. Lyanna, ainda com o uniforme impecável da Grifinória, o encarava com os braços cruzados, um sorriso provocador nos lábios.
          
          “Veio me provocar mais, Blackthorn?” Ele bufou, tentando soar despreocupado.
          
          “Não preciso provocar. Você já está perdendo sozinho,” ela retrucou, entrando na sala e fechando a porta atrás de si.
          
          

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            “Seu pai não está aqui, Draco,” Lyanna disse suavemente, aproximando-se novamente. “E talvez, só talvez, você deva começar a viver por você mesmo.”
            
            Ele a olhou, dividido entre o medo e o desejo. Ela estava certa – e era isso que o assustava. Lyanna era tudo o que ele nunca foi, e talvez fosse exatamente por isso que ele não conseguia afastá-la de sua mente.
            
            Naquela noite, Draco Malfoy soube que sua vida jamais seria a mesma. E, pela primeira vez, ele considerou a possibilidade de desafiar as expectativas que o mundo havia colocado sobre ele. Tudo por causa dela.
            
            
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@ Just-Lia-  Draco deu um passo à frente, o rosto ficando mais sério. “Você acha que pode vencer todas as vezes, mas nem todo mundo vai cair nesse seu discurso heroico e fantasioso.”
            
            “E você acha que o mundo vai continuar se curvando aos preconceitos da sua família?” Lyanna rebateu, a voz ganhando um tom desafiador.
            
            Os dois ficaram cara a cara, os olhos fixos um no outro. A tensão no ar era quase palpável. Eles haviam discutido tantas vezes antes, mas naquela noite parecia diferente. Draco sentia o coração bater mais rápido, e não era apenas raiva.
            Por que você tem que ser tão... irritante?” ele disse, a voz mais baixa, mas carregada de algo que ele não conseguia definir.
            
            Lyanna arqueou uma sobrancelha. “Talvez porque você nunca lide bem com alguém que te desafie, Malfoy. Ou será que é outra coisa?”
            
            Antes que ele pudesse pensar, as palavras escaparam: “Você não faz ideia do quanto me confunde.”
            
            Houve um momento de silêncio. Os olhos de Lyanna suavizaram, e algo mudou na expressão dela. “Então por que não para de lutar contra isso?”
            
            E então, sem aviso, Draco a puxou para perto e a beijou. Foi um beijo intenso, cheio de frustração, desejo e todos os sentimentos que ele havia reprimido durante anos. Lyanna correspondeu, seus dedos se enroscando nos cabelos dele.
            
            Quando se separaram, ambos estavam ofegantes. Draco deu um passo para trás, passando a mão pelos cabelos em um gesto nervoso.
            
            “Isso... Isso não pode acontecer,” ele murmurou, evitando o olhar dela. “Meu pai... Minha família...”
            
            
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Título: Opostos no Baile
          
          O Salão Principal estava decorado com milhares de velas flutuantes e tons cintilantes de prata e azul para o Baile de Inverno. Draco Malfoy, como sempre, estava impecável em um terno preto com detalhes em verde-esmeralda. Ele passava os olhos pela multidão com ares de indiferença, escondendo o turbilhão de pensamentos que o atormentavam.
          
          E então, lá estava ela.
          
          S/N.
          
          Ela estava encostada contra a parede, mexendo distraidamente em um dos muitos brincos que adornavam suas orelhas. O vestido preto justo destacava suas tatuagens, incluindo a imensa que subia pelo pescoço e parecia contar uma história que ele queria entender. Sua franja caía sobre os olhos castanhos com um ar de desafio, enquanto ela observava a multidão com um meio sorriso de quem sabia que não pertencia ali – e também não queria pertencer.
          
          Draco nunca entendera o motivo pelo qual seus olhos sempre acabavam nela. Ela era tudo o que ele deveria desprezar. Rebelde, desafiadora, indomável. A imagem completa de tudo que não combinava com o mundo aristocrático e controlado que ele havia sido ensinado a valorizar.
          
          Mas, Merlin, ela era hipnotizante.
          
          Ele tentou ignorá-la, virar o rosto e se concentrar nas conversas rasas e monótonas dos colegas sonserinos. Porém, como um ímã, ela atraía seu olhar de volta, e cada detalhe – os piercings, a língua bifurcada que aparecia quando ela mordia o lábio, as linhas da tatuagem que ele queria seguir com os dedos – parecia gritar por sua atenção.
          
          “Se continuar olhando assim, vai acabar criando coragem,” Blaise Zabini comentou ao seu lado, um sorriso divertido no rosto. Draco apenas bufou, mas as palavras de Blaise ecoaram em sua mente.
          
          

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            Antes que pudesse se impedir, seus pés o levaram até ela.
            
            “Está aproveitando o baile ou apenas fingindo que não se importa?” ele perguntou, sua voz carregada com o típico tom sarcástico que usava como armadura.
            
            S/N levantou uma sobrancelha, divertida. “E o que te faz achar que eu me importo o suficiente pra responder?”
            
            Ele soltou uma risada, genuína e inesperada. Ela era diferente. Tão diferente que parecia impossível não ser atraído por ela.
            
            “Você é boa nisso,” ele admitiu.
            
            “Boa no quê?”
            
            “Me deixar desconfortável.”
            
            Ela sorriu, um sorriso cheio de mistério, e então, para surpresa de Draco, estendeu a mão. “Se quer saber mesmo como eu me sinto, por que não me tira pra dançar, Malfoy?”
            
            Ele hesitou por um momento. Tudo nele dizia que aquilo era uma péssima ideia – sua reputação, o peso das expectativas de sua família, a constante necessidade de ser perfeito. Mas, pela primeira vez, ele ignorou tudo isso.
            
            Tomando sua mão, Draco a levou para o centro do salão. Quando a música mudou para algo lento, ele a puxou para mais perto. O perfume dela era intoxicante, assim como a sensação de estar ao lado de alguém que não se importava com as mesmas coisas que ele.
            
            “Isso é loucura,” ele murmurou, olhando nos olhos dela.
            
            “É a melhor coisa que você já fez, admita,” S/N respondeu, rindo suavemente.
            
            Naquela noite, sob as luzes das velas flutuantes, Draco Malfoy esqueceu quem ele deveria ser e dançou com quem ele queria.
            
            
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