Mas ela é linda! Uma princesa à sua maneira.  Uma metamorfose ambulante. Um conto de fadas na vida real.
Estranha? Talvez. Mas sua graça é ver graça na estranheza que é a vida.

Escreve poesias mentalmente, a fim de esquecê-las a curto prazo (há histórias particulares demais para serem compartilhadas), canta em silêncio suas mais belas composições, dança acompanhada por pares imaginários, constrói muros que afastam companhias indesejadas e à noite, vez ou outra,  sufoca-se com as palavras que sequer ousou pronunciar.  Vive em constante aprendizado (isso sim é viver) e vê graça nos métodos de ensino aplicados pela vida.

É uma inventara de histórias.  Há, porventura arte mais linda que essa? Sua graça é achar graça. A vida é uma caixinha de estranhezas!