A onírica e paradoxal dualidade da existência, imersa na crueldade inerente à natureza humana, apresenta-se como um dilema existencial: sucumbir à escuridão abissal do submundo ou transcender a adversidade através da luta pela sobrevivência; entretanto, a contemplação da palavra escrita atenua o desejo autodestrutivo.
Com a paciência de um rio que esculpe a pedra, aguardo o retorno dos sete astros.  A saudade, ponte estreita entre corações distantes, ecoa em cada batida do tempo, até o reencontro que há de vir.