As vezes eu me sinto como um ser humano qualquer.
Alguém normal perdido em meio a um mundo incompreensível.
As vezes eu me sinto um vulcão, cheio de algo que transborda e machuca todos ao meu redor.
Alguém no olho do furacão, tão calmo e lotado dos desastres que voam ao meu redor.
Agora eu me sinto vazia, incompleta.
Não posso transformar em um poema sobre um amor perdido, porque ninguém nunca fica o suficiente para me completar.
Talvez eu devesse ser inteira sozinha, 
Mas não sei como.
Não aprendi a amar e muito menos a ser amada.
Se eu te atrapalho, imploro que me diga
Se me ama, repita, quantas vezes quiser e precisar enquanto eu reclamo.
Porque é isso que eu sei fazer,
Só sei reclamar, e quero que você se afaste, que fique longe
Porque tenho medo
Todos que eu deixo entrar, me roubam
Levam embora um pedaço de mim, e aos poucos, vou esquecendo quem sou.