Muitas vezes olho para a lua e lembro como eu te amo e como eu te invejo. 
Te vejo como bonita e um lixo. Desde quando me lembro eu sou humilhada e desprezada por todos e amada por poucos. Minha mãe sempre me dizia"para de comer tanta porcaria, senão você vai ficar gorda" e desde nova essa é a ideia me atordoa como se fosse algo ruim, é claro, tem suas desvantagens e contras, nós de algum jeito, não é feio. 
Vivo me criticando e me esculachando, como se fosse mudar algo, mas obviamente, não mudou. 
Tento ser como você, perfeita, impossível, não me imagino conseguindo dizer que isso é fácil e alcançável. 
Tenta arrumar palavras com outras, mas são tantas sentimentos que as palavras se afogam rapidamente no oceano da minha mente.
Queria tanto ser ela, meu sol, linda e brilhante, cada traço, cada curva, tão linda e elegante. Você resplandece e ilumina meu dia, mas ao mesmo tempo que me ilumina me queima de tal modo que dói de um jeito que me destrói, seu ego e orgulho me enfraquecem de tal forma que eu me perguntava se você realmente liga para nossa amizade de 6 anos. 
sei que não sou suficiente que nem chego aos seus pés e também sei que não consigo, sendo que nem tento, pois em cada linha e em cada verso você me ganha. 
Era para rimar, mas não sei nem no que pensar.
Isso era para ser um poema, mas é um desabafo. Tantas e tantas vezes que olhei para a lua e comecei a chorar desesperadamente ao ponto de até soluçar e começava  pensava: "você é tão perfeita, tem notas exemplares e eu sou um nada" que pensava até em mudar de plano para tentar reencarnar em outra vida em que eu fosse como você.                                    Ass: Valentina Selbach de Oliveira