Não gastarei meu tempo com aqueles que desistem da vida. Sinto apenas pena por eles. Porém, aqueles que lutam para sobreviver como uma rosa no deserto merecem ajuda.

As coisas se desviam, pensamentos são destroçados e reconstruídos. Tudo é questão de acaso - uma discussão, uma cena chocante, um mar de opções. A empatia é o que prevalece.

As feras vagueiam e se alimentam em ciclos viciosos. Elas não enxergam seus alvos como seres vivos, elas matam. A apatia os consome e desistir é uma escolha desafortunada.

O tempo é esquecido, mil opções são confusas em uma neblina densa. Seus olhos não se acostumam ao ambiente e você segue cegamente, sem perceber outras alternativas. Você age de maneira patética e lamentável.

Você continua andando e, quando para para pensar, está à beira de um abismo. Olhe para trás e a neblina densa se dissipou. Não é um milagre, não é magia ou sorte, é uma lição: encare o abismo e olhe para trás. Só há escombros, é impossível escalar.

Porém, com o tempo vivido e acasos experimentados, você rejeita o desistir. Como uma rosa no deserto, você encara o desconhecido de forma poética e não retrocede. Você olha para frente e vê uma ponte. Olhe por outro ângulo e não se jogue no abismo.

Existe uma trilha, talvez insegura. Mas você tem experiência agora e não precisa cometer os mesmos erros. Talvez ainda não seja maduro o suficiente, mas agora você tem óculos para enxergar.