THAT1SILLY_M1NSUNGER

Pôr os outros sempre à frente de si é lindo — até o dia em que o coração começa a se desgastar em silêncio. No início, tudo parece leve, natural, como se a amizade fosse um pacto eterno. Mas a vida muda, o tempo leva e traz pessoas, e nem sempre o amor é suficiente para segurar.
          	
          	"Amar também significa, às vezes, deixar ir", ela disse. Talvez sem imaginar o quanto eu me agarrei a cada gesto, a cada futuro que imaginei ao lado dela. Mesmo cansada, mesmo com os ombros pesados, eu continuo… porque ainda quero vê-la feliz, mesmo que isso me custe.
          	
          	Mas existe um limite que dói. Quando mesmo o meu amor não consegue afastar suas sombras, sinto-me pequena, insuficiente. Como se minha existência fosse em vão.
          	Ainda assim, sigo, segurando o fio frágil que nos une, torcendo para que ele não se rompa. Porque, se romper… não sei se ela volta.
          	
          	E no meio desse silêncio, percebo: não é exaustivo — ainda. Mas o coração já começa a aprender o peso de carregar o mundo de outra pessoa sozinho.
          	

THAT1SILLY_M1NSUNGER

Pôr os outros sempre à frente de si é lindo — até o dia em que o coração começa a se desgastar em silêncio. No início, tudo parece leve, natural, como se a amizade fosse um pacto eterno. Mas a vida muda, o tempo leva e traz pessoas, e nem sempre o amor é suficiente para segurar.
          
          "Amar também significa, às vezes, deixar ir", ela disse. Talvez sem imaginar o quanto eu me agarrei a cada gesto, a cada futuro que imaginei ao lado dela. Mesmo cansada, mesmo com os ombros pesados, eu continuo… porque ainda quero vê-la feliz, mesmo que isso me custe.
          
          Mas existe um limite que dói. Quando mesmo o meu amor não consegue afastar suas sombras, sinto-me pequena, insuficiente. Como se minha existência fosse em vão.
          Ainda assim, sigo, segurando o fio frágil que nos une, torcendo para que ele não se rompa. Porque, se romper… não sei se ela volta.
          
          E no meio desse silêncio, percebo: não é exaustivo — ainda. Mas o coração já começa a aprender o peso de carregar o mundo de outra pessoa sozinho.