Juno e Janus
" Entendedores entenderão,
Eis o dia da razão."
Os cães não lhe dão opção
E consomem seu trono,
"Apartei-vos de mim que
Eu não vós conheço."
São rafeiros vigias ao observá-la
Em seu esplendor, os mesmos
A descrevem com catadura pengada,
Mas são verídicos muafos pressumidos.
Narram como críticos e efemérides
Na mais alta clareza e em seus rigores,
Mascarando suas enérgicas tensões.
Ela é tenra na brisa
Uma princesa tão delicada
Tão pura em sua polidez
Pétalas das rosas do pêssego
A magia entre um calcanhar.
O que pertence a si e seus cabelos
Que refletem como um quasar
Entre as estrelas, livre como os ventos.
Por que mais teria? Por si é uma constelação;
O que mais teria? Já é o todo de tudo.
Amor maior não se pode ter
De coragem ao proteger
Os que jamais podem ser:
Aqueles mesmos que não mereçam
Aqueles que ama; pela ideia
De perdoar os que são culpados,
Animar os tristes e curá-los.
Vindes a mim merecedores
Que eu vos conhecerei
Os doadores de respeito,
Apreço, consideração, obediência
E veneração, serão, pelo feito,
Já entendedores entendidos!
Dedicado à todas as mulheres: rainhas, estrelas e deusas.