[Preciso de alguma opinião... críticas construtivas são bem vindas! Avisem se tiver erros...]
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Naquela tarde de quinta-feira o céu se encontrara nublado, sem vida, sem cor. O ar seco de hostey city trazia consigo um frio árdego, mas também uma garoa fina, que deslizava pelas paredes como lágrimas de nuvens carregadas de frustração.
A ventania levava as folhas secas das árvores para um deprimente passeio pelas ruas da pequena cidade, onde elas eram obrigadas a ver a linda sintonia entre os cidadãos ser detruida pelo suicídio de um jovem não tão inocente rapaz.
Às cinco horas e alguns poucos minutos, o sol se esforçava ao máximo para iluminar o caminho de alguns residentes que tinham o "azar" de não poder ficar em casa e se aquecer. Por um momento eu senti vontade de ser um deles, não queria ter que ficar presa no meu quarto, relembrando da devastadora
tragédia do dia 4.
O vento belicoso acoitava a minha janela, fazendo-a balançar para os lados sem conseguir exercer a sua função de proteger o ambiente do frio, o que havia me feito praguejar mentalmente por ter esquecido de fechar.
Um forte arrepio percorreu por todo o meu corpo, fazendo com que todos os meu sentidos se despertassem. E de uma coisa eu tinha certeza, aquilo não tinha acontecido para ajustar a minha temperatura. Eu, as citocinas e as prostaglandinas sabíamos que o causador desse reflexo não foi o frio, e sim um outro alguém.
Lean Daves, o garoto que um dia eu amei.