Decidi tentar me apresentar do modo que eu julgo como sendo o mais sincero.
Sinto-me aprisionado em mim mesmo; não posso fazer o que eu gosto e muito menos ser quem eu sou. Percebo que tenho sido vigiado e isso faz com que eu seja tomado por um sentimento de culpa, visto que eu não sou o que meus pais querem que eu seja.
Eu não preciso ser aceito pela minha família ou pela sociedade da qual eu faço parte, afinal; eu já me aceitei. O que eu desejo por parte deles é, pelo menos, uma parcela de respeito - algo que eu não recebo há um bom tempo...
Todas as vezes nas quais eu me olhava no espelho e encarava o tom castanho dos meus olhos, eu também era fitado pelo medo. O terror sempre tomava conta de todo o meu ser só pelo simples fato de pensar em ser descoberto, ou pior; de ser posto para fora de casa. Tal medo muito bem justificável, em razão de que 30 de janeiro ainda assemelha-se à um pesadelo; e o mesmo perdura até hoje. Não que eu tenha sido expulso, muito pelo contrário: sinto-me um prisioneiro em minha própria casa. Tudo deveria ter sido diferente...
Sou muito apegado à uma frase que diz "Se você não quebra seus tabus, a vida dá um jeito de quebrá-los". Entretanto, a odeio na mesma proporção, dado que não consigo entender o porquê de eu ser o instrumento que deveria levar à queda desse preconceito enraizado.
Não posso dizer que isso é tudo, porque não é.
And love is not a choice.
- Curitiba
- JoinedJuly 12, 2017
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Lindezas, gostaria de deixar aqui com vocês uma obra de arte que eu chamo de "Wanna Go Home". Essa é a fanfic que mais prendeu (e prende) a minha atenção. Se você, assim como eu, está cheio dos clich...View all Conversations