caue_maia
Acho que a doce ilusão de vivermos juntos me cegou, aquela felicidade libertadora acabou me viciando e me tornando dependente do seu amor. Ora, quem sou eu? Um mero mortal predestinado ao fracasso, amarrado e envolto sobre as correntes da dúvida. O sofrimento acabou me tornando imune a dor, logo a cada cochilo, sua face límpida e angelical logo se formava em meus sonhos, e eu, eu logo acordava pensando em tê-la em meus braços. De volta a realidade eu via que eu não o tinha ali fisicamente e que mais uma vez fui enganado pela minha própria mente, porém me alegrava, pois só assim eu sentia um pouco de felicidade em meio aquele tormento.