Chaennie, realeza e drama
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O amor dos meus dias • Chaennie
Ao completar seus 16 anos, a princesa Roseanne entrou em um sono profundo assim como a praga rogada dizia. Cora, a feiticeira notória, havia desejado pra Rosie ainda bebê, que a garota de pele leitosa e cabelo dourado espetasse o dedo em um espinho de amora e caísse no mais profundo sono como forma de vingança contra o rei de Polares, por ser o exterminador de sua raça encantada.
Contudo, como todo outro feitiço maligno aquele também poderia ser quebrado com um beijo. O ósculo em questão não era apenas um beijo de amor, e sim um beijo de existência. Ou seja, a princesa Roseanne precisava ser beijada pelo amor de sua existência, o amor de sua vida passada, de seus dias presentes e de suas vidas seguintes. É nesse ponto que a ninfa de cabelos negrumes, olhos rosas e lábios vermelhos se faz presente, era de se esperar que a filha de Cora fosse tudo, menos o amor dos dias da princesa Park Roseanne.
No entanto, lá estava ela. Posicionada encurvada um tanto trêmula, Jennie sentia a lágrima rolar de seus olhos e cair sob a bochecha de Anne. — Eu preciso que você abra seus olhos princesa. Eu preciso que olhe para essa ninfa idiota.