Eu tenho uma história para você. Não vá embora, e ficarei feliz em contá-la. Há um lugar aqui do meu lado. Um lugar com o seu nome. Tudo o que você precisa fazer é sentar e escutar. Não vai demorar, prometo.

Pronto? Está confortável? Então vamos lá.

Nasci em 1992, em uma cidade chamada Roseira - um lugarzinho no interior de São Paulo, onde as crianças passam os dias subindo em árvores e as noites se escondendo sob as cobertas, com medo da coisa debaixo da cama (eu ainda tenho medo da coisa debaixo da cama, mas quem não tem?). Em 2014, me formei em Publicidade e Propaganda na Faculdade Cásper Líbero, e hoje trabalho como redator publicitário. Meu caso de amor com a escrita começou quando eu tinha 7 anos, idade com a qual escrevi minha primeira história, a aventura de um coelho que queria voar como os pássaros. A imaginação de uma criança é algo maravilhoso e, ouso dizer, consegui conservar essa força criativa infantil ao longo dos anos. Ela continua razoavelmente intacta, ainda que, às vezes, eu brigue com as palavras.

Há poder nessas tais palavras. Elas me ensinaram a ver o mundo - sem elas, eu não passo de um daltônico preso ao preto-e-branco da realidade sem graça. E há poder também em você, caro leitor. Sem você para ler as minhas histórias, eu seria alguém gritando no vácuo. As palavras e a imaginação me trouxeram o dom da visão; você me trouxe o dom da fala. Com você, eu tenho voz.

Eu continuaria a escrever se não existisse você para me ouvir? Acho que sim. Porque, como eu disse, o que eu tenho com a escrita é um caso amoroso: nós brigamos, mas, cedo ou tarde, eu sempre volto para as palavras. Elas já me roubaram o coração. Mas é melhor com você ao meu lado, para me escutar.

É sempre melhor com você para me escutar.

Por isso, ouça:

"A Viajante"
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"A Voz da Escuridão"
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"A Mãe de Todos Eles"
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