Ontem um obreiro da minha igreja morreu. Eu não conhecia ele direito, então não posso dizer muito sobre ele, mas posso dizer que ele tinha em torno de 50 anos e, querendo ou não, isso é novo.
Me peguei pensando sobre a nossa mortalidade. Em um momento estamos aqui e em outro não. O que estamos fazendo com a nossa vida? Será que estamos fazendo coisas boas?
Quantas pessoas iriam ao seu funeral? Quantas teriam coisas boas a dizer? Quantas pessoas, mesmo não indo, teriam contado sobre como você era gentil, cuidadoso, amoroso, alegre, divertido, sarcasticamente engraçado e que deixava o ambiente leve? O que nós estamos deixando para trás?
Eu não sei vocês, mas quero ser lembrada como alguém que amava e cuidava, alguém que deixava o dia das pessoas mais leve. Será que faço o suficiente pra isso? Não sei.
Quero ser lembrada como uma boa filha, uma boa irmã, uma boa amiga... temos que nos esforçar para marcar nossos próximos com coisas boas, pois isso é o que realmente importa. Conquistas e troféus são esquecidos ao longo das décadas, sendo lembrados a cada 50 anos ou mais. Mas as marcas que deixamos nas pessoas ao nosso redor é eterna, é o que sempre carregarão no coração. É o que dirão aos seus filhos quando perguntarem quem é a moça na foto, ou é o que contarão aos seus futuros sobrinhos quem era, de fato, a titia.
Dizem que não ficamos pra semente e, de fato, temos apenas uma chance nessa terra, mas deixamos sementes nos corações das pessoas. O que nós estamos semeando?