Para todas as pessoas, de corpo ou de espírito, que acreditam que não exista tal coisa como "banalidades" na vida. 

Escrevo história porque me entendo muito melhor com palavras. Não porque tenho uma criatividade fora da média, um vocabulário exímio ou apenas demasiado tempo livre nas minhas mãos. 

Escrevo sobretudo porque gosto de explorar as sensações, os pensamentos e tudo o que nos define, bom ou ruim. Explorar o lado mais intenso da vida, permitindo-se sentir coisas, se envolver completamente nas emoções, seja na raiva cega ou apenas numa meditação silenciosa. 

Escrevo porque gosto de sentir coisas.

(Mas também porque tenho demasiado tempo livre nas minhas mãos.)

"Andávamos tão Invernos, que qualquer Outono
nos fazia acreditar não existir Primaveras.
Mas, ouvimos, cá dentro, como uma brisa despretensiosa:
Vai passar! Vocês Verão".

(Carolina Meyer Silvestre)