Ao escrever me descrevo
Em indescritíveis silêncios,
Verbos, versos, sonhos,
Passados e futuros...
O presente mente
E se desmente para a mente
Esfinges que fingem
Quimeras vivas
Ainda que
mortas.
Reticências que são,
Etecéteras que vão...
Mudas, surdas, cegas
Existências vãs
Que não são,
Apenas vagam
Nas vagas
Da ilusão.
Sabre da Serpente